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– 05-05-2008 |
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Crise Alimentar: Situa��o em Portugal melhor que na UE, oportunidade para produtoresOs aumentos dos pre�os dos bens alimentares essenciais em Portugal seráo menores que no resto da UE, merc� de uma infla��o mais baixa, oferecendo Também uma oportunidade importante para produtores e empres�rios agr�colas. A opini�o � do secret�rio de Estado Adjunto e do Or�amento, Emanuel dos Santos, que recordou que apesar de ser necess�rio "estar atento aos desenvolvimento dos pre�os", Portugal vive "uma situa��o impar". "Nunca tivemos a infla��o abaixo da média da área do euro e agora estamos a t�-la. Isso tem particular significado, e os efeitos dos aumentos dos pre�os estáo a ser menores em Portugal do que na média europeia", disse. "Vamos sofrer e estamos a sofrer as consequ�ncias dos aumentos, mas não são t�o acentuados como noutras partes do mundo incluindo nos nossos parceiros da Europa", frisou. Emanuel Santos manifestou-se igualmente optimista de que Portugal consiga responder adequadamente a "situa��es pontuais de maiores necessidades" que surjam no país, recordando que o país conta com uma rede de "apoio social que está preparada para responder a eventuais fen�menos localizados que possam ter a ver com estes aumentos". Ao mesmo tempo recordou que os aumentos dos pre�os constituem uma oportunidade importante para o sector agr�cola portugu�s, que deve responder procurando aumentar a produ��o e a oferta. "Os aumentos de pre�os Também tornam mais rent�vel voltar a produzir e por a funcionar algumas terras que não estáo a produzir. Desafio Também os nossos produtores e empres�rios agr�colas a que respondam a isso, aumentando a oferta", sublinhou. Emanuel Santos falava � Lusa em Madrid onde hoje representa Portugal na Assembleia-Geral do Banco Asi�tico de Desenvolvimento, que decorre até teráa-feira na capital espanhola e que, entre outros temas, está a analisar a crise financeira e a crise alimentar mundiais. Para Emanuel dos Santos tanto em Portugal como a nível. global, a crise obrigar� a respostas conjunturais, para paliar situa��es de emerg�ncia que surjam, mas exige Também medidas estruturais, que se centrem no aumento da oferta. "A oferta global � limitada e houve um crescimento s�bito da procura precisamente de dois grandes países, a China e a �ndia que estáo a alterar o seu padr�o de consumo e fazem pressão enorme sobre bens alimentares", disse. Admitindo que em períodos de escassez "pode haver alguma especula��o", isso não deve levar a que ignore "o problema estrutura de fundo que não se resolve com medidas de curto prazo". Portugal deve apoiar "medidas para combater problemas imediatos nos países mais pobres, para evitar situa��es de fome, que possam ocorrer, mas � necess�rio olhar para o problema estrutural de outra maneira". "S� podemos responder aumentando a produ��o dos bens e regulando a procura. E isso será feito no contexto da comunidade internacional", sublinhou. Quanto ao calend�rio, Emanuel dos Santos disse não ser "t�o optimista" como os que defendem que a situa��o se estabilizar� nos próximos meses, frisando que o problema do aumento da oferta "depender� dos ciclos agr�colas". "O problema estrutural não se resolve em meses. A resposta ao aumento da oferta tem um ciclo natural, que precisa de um m�nimo de um ano de colheitas preparar condi��es para a oferta aumentar", sublinhou. "Pode haver uma estabiliza��o dos aumentos dos pre�os e até alguma redu��o, mas isso não significa que o problema de fundo tenha sido resolvido", disse ainda.
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