PRINCIPAIS DESTAQUES DO 1S25
Resultado líquido acumulado de 172,2 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, correspondente a uma redução homóloga de 52,2 milhões de euros, ou -23,3%. A rentabilidade de capitais próprios ascendeu a 11,8% no 1S25.
O produto bancário core cifrou-se em 467,7 milhões de euros, representando uma quebra homóloga de 52,9 milhões de euros (-10,2%), decorrente do decréscimo de 65,4 milhões de euros na margem financeira (-16,4% face ao 1S24) para 333,5 milhões de euros no 1S25, pese embora o crescimento nos resultados de contratos de seguros de 8,7 milhões de euros (+18,6% face ao 1S24) e de 3,8 milhões de euros nas comissões líquidas (+5,1%).
Na carteira de crédito a clientes (bruto) verificou-se um crescimento de 688,1 milhões de euros face a Dezembro de 2024 (+5,4%), para 13.430 milhões de euros, continuando a ser superior à taxa de crescimento do mercado como um todo, cifrando-se a quota de mercado do Crédito Agrícola em 6,1%.
Os depósitos de clientes ascenderam a 22.594 milhões de euros no final de Junho de 2025, o que compara com 22.019 milhões de euros em Dezembro de 2024 (+2,6%), com a quota de mercado do Crédito Agrícola a cifrar-se em 8,1% em Junho de 2025.
O rácio bruto de Non Performing Loans (NPL) situou-se em 4,3% em Junho de 2025, continuando a sua trajectória descendente de longo prazo, com uma melhoria de 0,3 p.p. por comparação com 4,6% no final de Dezembro de 2024 e de 2,2 p.p. face a 6,5% em Junho de 2024.
Com referência a 30 de Junho de 2025, em cumprimento das regras CRD IV/CRR3, os rácios do Grupo Crédito Agrícola CET1 e Fundos Próprios Totais ascendiam a 23,7% (incluindo o resultado líquido do exercício), o rácio de alavancagem ascendia a 10,0% (incluindo resultado líquido do exercício), o rácio de cobertura de liquidez (LCR) atingia 372,3% e o rácio de financiamento estável (NSFR) 172,3%, todos confortavelmente acima dos níveis mínimos recomendados ou requeridos.
O nível de fundos próprios de 2.790 milhões de euros (incluindo resultado líquido do exercício de Jun.2025 no perímetro prudencial de 162,9 milhões de euros) e a dívida sénior emitida de 646,8 milhões de euros permitem ao Grupo atingir um rácio MREL TREA + CBR[1] de 29,20%, superando desta forma o requisito mínimo em vigor desde Setembro de 2024 (25,79%), no âmbito do ciclo 2023, com margem de conforto de 3,41 p.p. à data de 30 de Junho de 2025.
Em Julho de 2025, a Moody’s reviu em alta o rating do Crédito Agrícola, com um novo upgrade de um nível, do Baseline Credit Assessment (BCA) para “baa1”, dos depósitos de longo prazo para “A3” e da sua dívida sénior unsecured para “Baa2”, níveis de Investment Grade. A Moody’s considerou a melhoria nas métricas de risco de activos, o aumento dos níveis de rentabilidade e a robustez da posição de capital, como factores justificativos para a melhoria do rating.
Pelo segundo ano consecutivo, o Crédito Agrícola foi distinguido como “O Banco com Melhor Desempenho em Portugal” pela prestigiada revista The Banker, do Grupo Financial Times, liderando o mercado nacional em dimensões de referência, que incluem o Crescimento e a Rentabilidade Ajustada ao Risco.
Em Agosto de 2025, a Sustainable Fitch atribuiu ao Grupo Crédito Agrícola um rating ESG corporativo de “2”, situando-o entre as 25% de empresas mais bem avaliadas pela referida entidade. Esta atribuição reflecte toda a dedicação do Crédito Agrícola em prol do Desenvolvimento Sustentável.
As seguradoras do Grupo CA, CA Seguros e CA Vida, reafirmaram a excelência no serviço ao cliente, ao destacarem-se com os mais baixos rácios de reclamações do sector no relatório “Regulação e Supervisão da Conduta de Mercado 2024”, da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões. No ramo Automóvel, a CA Seguros registou um rácio de reclamações cerca de quatro vezes inferior à média do mercado, com 0,18 por cada mil veículos, tendo a CA Vida alcançado a liderança no índice de reclamações, registando apenas 0,04 por cada mil pessoas seguras, um valor muito inferior à média do sector, que se situa nos 0,19.
De acordo com Sérgio Raposo Frade, Presidente do Grupo Crédito Agrícola, “Num semestre marcado por elevada incerteza e com taxas de juro em redução na zona euro, o Grupo Crédito Agrícola continuou a demonstrar a sua capacidade de crescimento, performance e a sua resiliência. O Grupo manteve a implementação da estratégia de melhoria da qualidade dos seus activos — um trajecto reconhecido pela Moody’s, que elevou o Baseline Credit Assessment da Caixa Central em um nível, para ‘baa1’. Este upgrade é um marco importante no reconhecimento do trabalho que tem vindo a ser desenvolvido pelo Grupo, para a estratégia de financiamento de activos e posicionamento institucional do Grupo. É também motivo de orgulho o rating ESG de ‘2’ atribuído pela Sustainable Fitch, que nos coloca entre as 25% de instituições mais bem avaliadas em Sustentabilidade. Este resultado reflecte o compromisso genuíno do Crédito Agrícola com práticas responsáveis e com o futuro das comunidades que servimos. Estes sucessos são, acima de tudo, fruto do empenho de todos os colaboradores e entidades do Grupo que, em todo o país, continuam a servir e apoiar um número crescente de pessoas e organizações e a superar expectativas. A todos os que fazem parte do Grupo, o meu reconhecimento e agradecimento. Juntos, continuamos a construir um Crédito Agrícola mais sólido, mais sustentável, actual e mais próximo.”
Fonte: Crédito Agrícola