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– 28-06-2007 |
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Cova da Beira: Secret�rio Estado nega apoios excepcionais pedidos pelos produtores de cerejaO secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas negou ontem apoios excepcionais aos produtores de cereja da Cova da Beira, que pediram ajuda ao Estado por terem perdido 80 por cento da produ��o deste ano. O preju�zo total ascende a 10 milhões de euros, segundo anunciaram na última semana. De acordo com o secret�rio de Estado, Rui Gon�alves, a situa��o foi analisada e não se justifica a atribui��o de fundos de calamidade. "não havendo esses fundos, a �nica coisa que os agricultores podem esperar � a compensa��o por seguro. Se não t�m, � um ano pior", resumiu. O secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas falava no Fund�o, � margem de uma visita �s obras do Regadio da Cova da Beira. Rui Gon�alves salientou que tem visto "muitas cerejas h� venda em Lisboa e a bom pre�o". "Por isso, h� com certeza agricultores que fizeram bons neg�cios este ano", sustentou. "H� poucos agricultores que recorrem aos seguros, porque estáo sempre na expectativa de que, se Santa B�rbara a� aparecer, o Estado virá salvar a situa��o, o que constitui um desincentivo a outros que tenham seguro", sublinhou. Segundo Rui Gon�alves, o Ministério da Agricultura gasta todos os anos 30 milhões de euros para acudir a situa��es de falta de seguros. "E quem faz seguros acaba por ser penalizado, porque todos recebem por igual. N�s queremos um sistema equitativo", sublinha. Os preju�zos na produ��o deste ano foram causados pela chuva, que levou ao "fendilhamento", fen�meno em que a cereja fica rachada e que acontece todos os anos com parte da produ��o, "mas não com a dimensão" do que se registou este ano, segundo Marques Francisco, director da cooperativa Cercobe. Aquele respons�vel real�ou na última semana que os seguros não são solu��o, porque "não cobrem o fendilhamento". "� uma situa��o comum, pelo que as raras seguradoras que o fazem apresentam prémios proibitivos", explicou. Um argumento que não convence Rui Gon�alves. "A desculpa de que não h� seguros para isto ou para aquilo não pode servir. Na agricultura h� anos melhores e outros piores e isso faz parte da actividade. O Governo vai continuar a dar apoio, mas no sentido de que haja um sistema de seguros mais eficaz, mas s� se os agricultores os pedirem", sublinha. "Temos uma situa��o que se repete h� d�cadas no nosso país, em que o sistema de seguros não evolui, porque os agricultores não fazem seguros", refere. Para o secret�rio de Estado do Desenvolvimento Rural e das Florestas, h� muitas coberturas no mercado "e s� poder� haver mais se existir mais procura".
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