Com o desenvolvimento da cultura em boas condições, continuamos com desequilíbrios nutricionais. No passado, nós adubávamos com NPK e enxofre . Agora retirámos o P e o K, e reduzimos de 50 a 70% o Azoto. Ao fazer as análises de seiva, deparámos com bastantes desequilíbrios nutricionais, não ao nível do NPK, como esperávamos , mas sim ao nível de alguns microelementos. A sua falta , a sua baixa, ou a sua alta presença, limita muito a disponibilidade de Azoto nas formas mais úteis para a planta absorver. São os chamados cofatores que vão ajudar a produzir enzimas que regulam todo os metabolismos das plantas. São eles o Cálcio, o Magnésio, o Boro, o Zinco, o Manganês. Também temos o problema de Sódio e cloretos em excesso.
Para começar a corrigir estes problemas, iniciamos uma série de ensaios para determinar quais as melhores formas de corrigir estes desequilíbrios.
Socorremos-nos de um drone para aplicar uma solução contendo alguns destes microelementos na sua forma quelatada e adicionámos Extractos biológicos e E. M, assim como algumas algas para manter a solução mais tempo sem perder a humidade e poder penetrar na folha os microelementos. Pertendemos alcançar um nível de equilíbrio, que nos permita melhores resultados em termos de fotossíntese e de produção de milho.
O artigo foi publicado originalmente em Milho Amarelo.