A confederação nacional das cooperativas agrícolas defendeu hoje serem incompreensíveis os cortes no investimento, previstos na reprogramação do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC).
“É simplesmente incompreensível” ter um setor competitivo sem investimento, afirmou o secretário-geral da Confagri – Confederação Nacional das Cooperativas Agrícolas e do Crédito Agrícola de Portugal, Nuno Serra, em comunicado, lamentando os cortes significativos no agroalimentar.
Segundo a Confagri, estão previstos cortes de 221 milhões de euros no investimento e rejuvenescimento, 181 milhões de euros na sustentabilidade em zonas rurais, 55 milhões de euros no risco e organização da produção e reduções de 23 milhões de euros no conhecimento.
Para a confederação, estes cortes significam “abdicar de um futuro mais competitivo e de uma política pública que fomente a produção e o crescimento do setor agrícola”.
Nuno Serra vincou ainda que esta reprogramação está a incentivar a queda do investimento e o desinteresse dos investidores no setor agrícola e agroalimentar.
“Só é possível contrariar o agravamento do défice da balança comercial e caminhar para a autossuficiência com mais investimento no setor agroalimentar”, referiu.
CONFAGRI dá parecer negativo à 3.ª reprogramação do PEPAC do goveno