A Cooperativa Capital dos Frutos Silvestres após ser interpelada por alguns dos seus agricultores,
Manifesta o seu desagrado por o Ministério da Agricultura andar a negociar o novo quadro 2020, quando ainda estão os projetos da medida 3.1.1. (Jovens Agricultores) de Junho de 2017 por decidir e quando o novo período de candidaturas foi “enviado” para depois de Maio de 2018. É impossível querer que os jovens e os agricultores em geral possam apostar na terra, quando os investimentos ficam pendentes por problemas e decisões burocráticas.
É demais evidente que na agricultura, quando uma colheita não é feita na sua devida altura, já não pode ser realizada no mesmo ano, ou mesmo sendo realizada no mesmo ano, a colheita será para o ano seguinte.
Também existem agricultores com dificuldades relativamente ainda aos Incêndios de Outubro, pois ao assinarem os projetos do 6.2.2., perdem os apoios à primeira instalação, o que não é justo depois de perderem o que tinham na Agricultura, também se vêm privados no futuro de se candidatarem.
No caso dos concelhos de Oliveira do Hospital e Tábua, os mesmos não são considerados zonas de montanha, o que inviabiliza muitas candidaturas em detrimento de outros concelhos com muito menos altitude. Achamos que deve ser reposta a verdade e que as candidaturas sejam corrigidas.
Foi-nos relatado por um produtor em Idanha-A-Nova que perdeu a produção de 4 ha de Amora, devido ao temporal de Março e não pode receber ajudas por não estar no Algarve. As mesmas medidas de apoio devem ser abertas a quem teve comprovadamente prejuízos derivado às condições climatéricas verificadas. Essas medidas estão abertas para ajudas decorrentes da tempestade mais 12 dias para o Algarve.
Por isso achamos que o Ministério da Agricultura deve olhar para a Agricultura da região Centro como olha para a do Alentejo.