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– 16-06-2004 |
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Comércio : Pascal Lamy diz que há bloqueios nas negociações entre UE e MercosulSão Paulo, Brasil, 15 Jun Pascal Lamy, que falava à margem da 11ª Conferência da ONU para o comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) que decorre em São Paulo (Brasil), criticou ainda a "inércia" por parte dos negociadores latino-americanos. O comissário europeu disse que os avanços para a assinatura de um acordo entre a UE e o Mercosul foram registados somente no campo político e não na área técnica. "Do lado do Mercosul, há obviamente uma grande inércia em traduzir as instruções políticas em acções técnicas colocadas no papel", disse. Pascal Lamy recordou que a oferta feita pela União Europeia ao Mercosul "é um marco por ser a maior proposta já feita na área da agricultura". "Nunca a UE fez uma proposta numa negociação bilateral tão aberta em agricultura quanto a que fizemos ao Mercosul", afirmou. Pascal Lamy disse ainda que a UE não irá opor-se às exigências do Mercosul de que parte das compras governamentais sejam reservadas para empresas públicas. O comissário europeu deslocou-se ao Brasil para tentar resolver o impasse existente nas negociações depois do bloqueio registado na semana passada em Buenos Aires (Argentina), por dificuldades na área técnica. As negociações para a assinatura de um acordo entre a União Europeia e o Mercosul terão continuidade em Bruxelas, na Bélgica, nos próximos dias. Um grupo de técnicos da UE e do Mercosul estiveram reunidos hoje para resolver as divergências que ainda existem nas ofertas apresentadas por ambos os blocos, mas não conseguiram chegar a acordo. O ministro do Desenvolvimento, Comércio e Indústria do Brasil, Luiz Fernando Furlan, admitiu hoje que as discussões são sensíveis para ambas as partes, mas "os técnicos tentam focar uma agenda positiva e ao mesmo tempo flexibilizar nos pontos em que for possível para que o prazo para assinar o acordo seja cumprido". "Os europeus insistem numa melhor oferta brasileira em relação às condições de acesso a mercados na área de serviços. O Mercosul, por sua vez, pede a redução de subsídios para o sector agrícola" disse Luiz Furlan. O ministro revelou que alguns dos pontos cedidos pelo Brasil "não tiveram apoio dos demais parceiros do Mercosul". "Entre os sectores em que não se chegou a um consenso, estão o siderúrgico e o têxtil. Agora estamos a tentar obter o apoio de alguns países do Mercosul para que possamos melhorar a nossa oferta à UE", disse. O Mercosul (Mercado Comum do Sul) integra a Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai.
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