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– 16-03-2004 |
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Companhia das Lezírias : PCP apela à intervenção da população contra privatizaçãoSantarém, 16 Mar No comunicado, a Direcção da Organização Regional de Santarém (DORSA) do PCP reage ao anúncio da privatização da Companhia das Lezírias, ainda este ano, feito no Parlamento pelo primeiro-ministro, Durão Barroso, considerando esta decisão "mais uma manobra falsa e mentirosa do Governo PSD/CDS-PP". Para o PCP, a Companhia das Lezírias não representa "um custo para os contribuintes e um impedimento para o equilíbrio orçamental", antes contribui "para o aumento da produtividade, do crescimento e do estímulo ao investimento produtivo". Lembrando a boa situação financeira da empresa – que no quinquénio 1996/2001 apresentou um saldo de cinco milhões de euros e pagou quatro milhões de euros de IRC -, o PCP entende que um maior aproveitamento das potencialidades da Companhia das Lezírias contribuiria "para o progresso e desenvolvimento nacionais". O PCP recorda que a Companhia das Lezírias, empresa agrícola de capitais públicos, com sede em Samora Correia, Benavente, produz cortiça, lenha, mel, arroz, trigo, hortícolas, azeite, vinho, carne bovina, detém importantes reservas aquíferas e uma das mais prestigiadas coudelarias nacionais, "estando neste momento em fase de expansão da distribuição dos seus produtos". Ocupando uma área de 20 hectares, na lezíria do Tejo e na charneca ribatejana, em plena zona de protecção especial do estuário do Tejo, "é um dos principais empregadores do concelho de Benavente, com cerca de 140 trabalhadores, sendo o principal no sector agrícola". "Num país em que a agricultura apresenta níveis de desenvolvimento e de rentabilidade baixos, a actividade económica da Companhia das Lezírias, bem como a investigação que aí se desenvolve, são uma referência para o sector", lê-se no comunicado. O PCP recorda ainda o papel da Companhia das Lezírias como "importante travão à pressão urbanística e à especulação imobiliária na região" e a "forte ligação afectiva, social e cultural" à população local. "O Governo não revela os interessados na aquisição da Companhia das Lezírias e os seus projectos urbanísticos e turísticos, que, concretizando-se, apenas beneficiarão os seus promotores em prejuízo das populações da região e do país", acrescenta, apelando à intervenção dos trabalhadores, agricultores, seareiros e população.
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