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– 12-03-2008 |
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Coimbra: Ge�grafo "não acredita" que altera��o do clima origine mais "fen�menos extremos"O ge�grafo Fernando Rebelo, antigo reitor da Universidade de Coimbra (UC), disse hoje não acreditar que a "mudan�a dos climas" traga no futuro "fen�menos atmosf�ricos mais extremos", mesmo que a temperatura aumente em Portugal. "não estou muito preocupado com o futuro. Mesmo que a temperatura anual aumente dois graus, o que não � previs�vel, vamos continuar a ter um clima mediterr�neo afectado pelo Atl�ntico", afirmou o especialista. Fernando Rebelo intervinha, em Coimbra, numa palestra sobre "Inunda��es r�pidas em Portugal – os riscos e as catéstrofes", onde manifestou s�rias reservas quanto �s origens do aquecimento do planeta. "Concordo que existe uma mudan�a dos climas mas o clima foi sempre sin�nimo de mudan�a. não � nada de dram�tico falar de mudan�a, que Também não � sin�nimo de catéstrofes ou situa��es de risco", afirmou o ge�grafo. Doutorado em Geografia F�sica, o antigo reitor da Universidade de Coimbra refere que o aquecimento registado no s�culo XX "nem sequer foi, nem está a ser, o pior desde que o homem está ao cimo da Terra". De acordo com Fernando Rebelo, que se socorreu de gr�ficos, os períodos mais quentes e longos do planeta verificaram-se entre os anos 300 a.c. e 400 d.c. e depois entre os anos 750 e 1.150, que coincidiu com o desaparecimento da Gronel�ndia. Segundo o investigador, em 180 anos, entre 1880 e 2003, a temperatura média global na Terra aumentou 1,4 graus. Colocando s�rias reservas a que o di�xido de carbono seja respons�vel pelo aumento da temperatura, o ge�grafo deu exemplos de cidades chilenas e americanas em que aumentaram as emissões de CO2 e a temperatura diminuiu. O investigador, que � professor catedr�tico na Universidade de Coimbra, rejeita cen�rios catastr�ficos e disse "não acreditar em fen�menos atmosf�ricos mais extremos" com o aumento de temperatura. Na sessão, o especialista analisou ainda as grandes inunda��es registadas em Portugal, nomeadamente as que ocorreram na cidade de Lisboa em 1967, onde morreram cerca de 700 pessoas, e em 1983. Na sua análise, concluiu que as cheias se deveram �s m�s constru��es em leito de cheia, como os bairros de lata, e ao subdimensionamento de infra-estruturas – estradas, muros e pontes, agravadas por uma precipita��o muito intensa e impermeabiliza��o de áreas urbanas e falta de prepara��o dos esgotos. Sobre as inunda��es registadas em Fevereiro deste ano na área Metropolitana de Lisboa, Fernando Rebelo destacou a forte pluviosidade, que teve a atenuante de encontrar os solos secos, para frisar a import�ncia do "correcto ordenamento do territ�rio". Segundo o ge�grafo, � preciso evitar erros de impermeabiliza��o, de dimensionamento de infra-estruturas, plantar mais �rvores e cumprir a legisla��o existente para diminuir os riscos das inunda��es. Promovida pela editora MinervaCoimbra e Livraria Minerva, a palestra de Fernando Rebelo contou com a presença do governador civil de Coimbra, Henrique Fernandes, e do segundo comandante distrital de Opera��es de Socorro, Paulo Palrilha.
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