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– 12-05-2007 |
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CNEMA elege corpos sociais sob compromisso entre CAP e C�mara
Uma solu��o de compromisso entre os dois principais accionistas do Centro Nacional de Exposi��es e Mercados Agr�colas (CNEMA) permitiu hoje ultrapassar o impasse na elei��o dos corpos sociais, que tinha j� obrigado a dois adiamentos da assembleia-geral eleitoral. A Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP), que det�m perto de 60 por cento do capital social do CNEMA, aceitou a designa��o do vice-presidente da C�mara Municipal de Santar�m (entidade com perto de 19 por cento), Ramiro Matos, para o Conselho de Administração, enquanto a autarquia fica representada pelo seu presidente, Francisco Moita Flores, na presid�ncia do Conselho Fiscal. A indica��o de Ramiro Matos como representante da autarquia no CA tinha sido rejeitada pela CAP, que alegava não querer "segundas figuras" no �rg�o máximo da sociedade e exigia uma representa��o ao mais alto nível., ou seja, do presidente da C�mara Municipal de Santar�m, como sucedeu nos mandatos anteriores. Moita Flores (eleito pelo PSD) sempre rejeitou essa hip�tese, considerando inaceit�vel que a autarquia fosse condicionada na escolha dos seus representantes na sociedade. Desde o adiamento, pela segunda vez, da assembleia- geral eleitoral do CNEMA, no passado dia 13 de Abril, os in�meros contactos desenvolvidos permitiram chegar a uma solu��o de compromisso, com Moita Flores a aceitar presidir ao Conselho Fiscal e a CAP a anuir com a presença de Ramiro Matos no Conselho de Administração. Jo�o Machado, presidente da CAP e do CNEMA, disse � Lusa que a vota��o de hoje foi "pac�fica", tendo sido reiterados compromissos assumidos anteriormente tanto pela direc��o da sociedade como pela C�mara. Segundo disse, embora não concordando, o CNEMA aceita conviver, durante a Feira Taurina que promove durante a Feira Nacional da Agricultura (de 02 a 10 de Junho) com a realiza��o simult�nea de tr�s corridas de touros promovidas pela autarquia na monumental Celestino Gra�a. Em contrapartida, a autarquia não irá dificultar a legaliza��o da pra�a de toiros desmont�vel na qual o CNEMA irá realizar a Feira Taurina, e para a qual promete cumprir todas as exig�ncias legais, e assume o compromisso de não promover uma feira paralela no Campo Em�lio Infante da C�mara, contrariamente ao que tem vindo a anunciar. Segundo disse, o acordado entre o CNEMA e a autarquia � que esta promova apenas espect�culos nos dias das corridas de toiros "para chamar gente � Celestino Gra�a" e não espect�culos di�rios, como foi anunciado quinta-feira. "A Assembleia-geral foi gravada e este compromisso, j� acordado em reuni�o anterior, foi reafirmado, pelo que s� nos resta esperar para ver se a autarquia cumpre", disse. Jo�o Machado disse � Lusa que o compromisso entre as duas partes passou ainda pela garantia de que a C�mara de Santar�m irá liquidar a d�vida de conta corrente contra�da j� por este executivo (da ordem dos 35.000 euros), ficando de apresentar um plano de pagamento de mais cerca de 100.000 euros de mandatos anteriores. Moita Flores terá de conviver no Conselho Fiscal com o anterior presidente e actual vereador na autarquia, Rui Barreiro (PS), que integra este �rg�o por designa��o do Ministério da Agricultura (perto de 1 por cento do capital social), de que � funcion�rio. No mandato que agora termina a autarquia estava representada no CA por Ramiro Matos (PSD) e na presid�ncia do conselho fiscal pelo vereador socialista Manuel Afonso. A CAP acusa Ramiro Matos de ter deixado de participar nas reuni�es do CA e de ter recusado assinar as contas do exerc�cio de 2006. Contudo, este alega que a oposi��o da CAP se deve ao facto de ter adoptado uma postura não passiva, "como estavam habituados no passado". O Centro Nacional de Exposi��es e Mercados Agr�colas foi inaugurado em 1994, passando a acolher a Feira Nacional da Agricultura/Feira do Ribatejo que h� meio s�culo se realizava no Campo Em�lio Infante da C�mara, numa área do planalto da cidade que se revelava manifestamente insuficiente perante a evolu��o e desenvolvimento do certame. A constru��o do parque deixou como heran�a uma pesada d�vida, que a sociedade está ainda a sanear. Jo�o Machado, presidente da CAP e hoje reeleito presidente do CNEMA, definiu como grande prioridade, desde que foi eleito h� tr�s anos e meio, o saneamento financeiro da sociedade. além do aumento de capital social, que permitiu o pagamento de d�vidas a bancos e aos principais fornecedores, o CNEMA fez um acordo de venda de dois terrenos, localizados fora da área do parque, ao empres�rio Alexandre Alves para pagamento das d�vidas que resultam ainda da fase de constru��o do centro. Com a verba de um desses terrenos saldou, em Novembro de 2006, a d�vida � Caixa Geral de Dep�sitos, esperando agora concretizar a venda do segundo terreno para pagar os 2,4 milhões de euros que deve � Direc��o Geral do Tesouro, que durante v�rios anos assumiu a d�vida � CGD. "Resolvida essa questáo, o CNEMA estar� em condi��es para partir para outros projectos", disse Jo�o Machado � agência Lusa.
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