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– 06-06-2008 |
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Cimeira / FAO: Pa�ses concluem um acordo m�nimo sobre biocarburantes e subsídiosOs países membros da FAO aprovaram quinta-feira uma declara��o na Cimeira de Roma que os compromete a reduzir para metade o n�mero de pessoas com fome até 2015 mas � t�mida quanto aos subsídios e �s bio-energias. Os países comprometem-se neste documento a reduzir para metade o n�mero de pessoas subalimentadas, "até 2015 o mais tardar", e reafirmam "as conclus�es" das cimeiras sobre a alimenta��o de 1996 e 2002 "de atingir a segurança alimentar". Cerca de 850 milhões de pessoas sofrem de subnutri��o no mundo e a crise actual p�e em perigo 100 milhões de pessoas suplementares. Todavia, na teráa-feira, o director-geral da Agência das Na��es Unidas para a Agricultura e Alimenta��o (FAO), Jacques Diouf, estimara que "com as tend�ncias observadas (actualmente), este objectivo seria atingido em 2150 em vez de 2015". Os países afirmam Também neste texto que a alimenta��o "não deve ser utilizada como meio de pressão econ�mica e pol�tica". A declara��o não menciona um compromisso concreto sobre os biocombust�veis, que dominaram os tr�s dias de debates, e que os Estados Unidos e o Brasil, principais produtores mundiais, defenderam energicamente. Os países contentam-se em apelar para "estudos aprofundados" sobre as bio-energias, para que elas estejam em conformidade com os princ�pios que regem o "desenvolvimento sustent�vel", sem abordarem a criação da inst�ncia de controlo ou de avalia��o. A questáo das pol�ticas econ�micas e comerciais, acusadas de agravar a crise (subsídios, restrições do mercado) constituiu o outro ponto fulcral das negocia��es, evocado com prud�ncia pelo texto. Os países "encorajam a comunidade internacional a prosseguir os seus esfor�os em matéria de liberaliza��o das trocas agr�colas reduzindo os obst�culos ao com�rcio, e as pol�ticas que estáo na origem das distor��es do mercado". A Argentina batalhou até ao fim das negocia��es porque recusava ver figurar na declara��o uma men��o sobre as "medidas restritivas que podem aumentar a volatilidade dos pre�os internacionais" e acabou por recusar aderir ao texto. Considerando a declara��o demasiado t�mida, a Venezuela estimou que os países tinham deixado "passar a oportunidade de dar um passo em frente corajoso para lutar contra o flagelo da fome". Condenando "o embargo norte-americano que lhe foi imposto", Cuba criticou a "falta de vontade dos países do Norte" e p�s em causa um texto que "não faz refer�ncia �s consequ�ncias dos subsídios e da especula��o". O director-geral da FAO, Jacques Diouf, congratulou-se com o desfecho da cimeira : "não nos content�mos com palavras mas decidimos mobilizar recursos para pôr em marcha ac��es a curto, m�dio e longo prazo", declarou. A cimeira permitiu recolher mais de 6,5 mil milhões de d�lares de promessas de donativos para lutar contra a fome e a pobreza, anunciou Diouf, refor�ando: "Os objectivos atingidos ultrapassam as nossas esperan�as". Em contrapartida, o chefe da diplomacia italiana, Franco Frattini, manifestou a sua frustra��o : "Houve grandes declarações mas eu não senti a coesão un�nime que era necess�ria" para enfrentar um problema t�o grave como a fome no mundo. "Os rem�dios divergem ainda muito", disse, interrogado pela televisão italiana Sky Tg24. "As conclus�es da Cimeira são o resultado da falta de vontade por parte dos governos de protegerem verdadeiramente as popula��es mais pobres e vulner�veis" comentou a organiza��o não governamental Actionaid em comunicado.
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