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– 07-05-2008 |
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China: Vinho portugu�s quer conquistar os chineses � mesaO vinho portugu�s do Douro tem mais um tinto de mesa na China a partir de hoje, para seduzir uma elite apreciadora de vinhos e conquistar mercado para um dos produtos que mais promovem Portugal no estrangeiro. O Altano Reserva 2005, indicado como um dos 100 melhores vinhos do mundo pela Wine Spectator em 2007, pretende conquistar os consumidores de gosto exigente e vai ser vendido como produto de alta qualidade, em hot�is, restaurantes, lojas de vinhos e alguns supermercados, onde uma garrafa custa cerca de 314 renminbi (cerca de 29 euros). "Estamos na China para promover o vinho do Douro, para educar os consumidores e para dar apoio aos distribuidores", explicou hoje � Lusa Jorge Nunes, en�logo da Symington Family Estates, por ocasi�o do lan�amento do Altano Reserva Douro 2005, em Pequim. "O mercado chin�s tem um enorme potencial, � um mercado premium para o vinho portugu�s", assegurou o en�logo, "porque existe aqui uma elite com um nível. cultural elevado, que gosta de vinhos, conhece muito bem o produto e paga um valor acima da média por uma garrafa de bom vinho". Apesar do mercado chin�s representar menos de um por cento do volume de vendas de vinho da empresa portuguesa do Douro, depois da entrada em mercados como o Jap�o e Singapura, a Symington Family Estates está a apostar no mercado da China e da Coreia do Sul. Segundo o en�logo, a empresa envia cerca de 20 mil caixas de vinho portugu�s por ano para a �sia, das quais cerca de tr�s mil caixas são destinadas � China, que ainda � um mercado pequeno para o vinho da regi�o do Douro. "Mas cresce 30 por cento ao ano e n�s consideramos que a presença na �sia � importante para encontrar novas solu��es para o nosso vinho", justificou o especialista. Segundo Jorge Nunes, o vinho portugu�s consegue competir na �sia em termos de pre�o e as principais dificuldades � sua introdu��o na China são a enorme dimensão do mercado, o que dificulta a distribui��o, e a falta de conhecimento do consumidor. "As pessoas não pensam Porto, não h� cultura nem tradi��o do vinho portugu�s e Portugal está muito pouco representado na China", explicou Jorge Nunes, "por isso � preciso educar o consumidor, criar a necessidade do produto e promov�-lo junto dos distribuidores, dos cr�ticos e dos apreciadores de vinho". Os chineses gostam do vinho portugu�s, garante o en�logo, observando que "primeiro estranham o sabor forte e doce, mas ficam surpreendidos e come�am a gostar", por isso a melhor solu��o � a promo��o de Portugal e dos seus vinhos. A estratégia futura da empresa para a China passa por consolidar a presença no mercado, mais que apostar em novos produtos. "Vamos focalizar a nossa presença na China em produtos chave, queremos estabelecer o gosto e a percep��o deste vinho, que � produzido com as mesmas castas utilizadas na produ��o do vinho do Porto, e que implica um processo intenso de descoberta", conclui Jorge Nunes.
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