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– 19-07-2007 |
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Charcos Tempor�rios Mediterrúnicos
Os Charcos Tempor�rios Mediterrúnicos constituem corpos de �gua em que a altern�ncia entre a fase seca e a inundada ocorre com uma frequ�ncia anual, existindo um período de inunda��o consecutivo quase sempre ap�s a precipita��o, do Outono � Primavera, e um período seco obrigatério de dura��o vari�vel nos restantes meses. Ocorrem mais frequentemente nos territ�rios mediterrúnicos mais t�rmicos e de fisiografia plana. são geralmente pequenas depress�es naturais em zonas onde os len��is fre�ticos afloram ou em terrenos imperme�veis, que acumulam as �guas de escorr�ncia. são habitats muito vulner�veis devido � reduzida coluna de �gua (geralmente inferior a 2 metros) e por vezes de pequena dimensão. A altern�ncia entre períodos secos e h�midos fez com que as comunidades biol�gicas t�picas destes habitats tenham desenvolvido estratégias adaptativas face ao período seco, como sejam a toler�ncia fisiol�gica ou a capacidade efectiva de migra��o. Como resultado as especies presentes são frequentemente raras e com comportamentos únicos. No contexto paisag�stico do Alentejo, a relev�ncia dos Charcos prende-se sobretudo por representar uma zona h�mida numa imensa paisagem com escassos pontos de �gua, nomeadamente nos meses de estio. são especialmente relevantes para os anf�bios, um dos grupos faun�sticos mais amea�ados ao nível. global. Pela sua fragilidade, singularidade e pela riqueza ecol�gica associada, os Charcos estáo inscritos no Anexo I da Directiva Habitats e classificados como priorit�rios em termos de conserva��o, pelo que a sua preserva��o exige a designa��o de Zonas Especiais de Conserva��o (ZEC). Apesar do seu estatuto, em Portugal s� nos �ltimos anos se iniciaram investiga��es no sentido de se conhecer a sua fauna e flora, pelo que o n�mero de trabalhos nesta área � ainda muito escasso. não obstante existem j� alguns, nomeadamente, nos Parques Naturais do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Vale do Guadiana e são Mamede, no Campo Militar de Sta. Margarida (Ribatejo) e no Barrocal Algarvio. Estes estudos t�m sido desenvolvidos no sentido de tentar contribuir para a defini��o de estratégias de gestáo e conserva��o destes habitats na medida em que, actualmente, sobretudo em resultado da intensifica��o agr�cola, os Charcos encontram-se em estado de regressão e degrada��o. Encontrando-se a maioria destes habitats em áreas agr�colas, devem-se promover boas pr�ticas agr�colas e pecu�rias que contribuam para a sua conserva��o. Entre as amea�as mais comuns, contam-se as seguintes:
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