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– 07-11-2007 |
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Castanha: Reutiliza��o de sacos de adubo na apanha contamina produto e pode afectar exporta��esA Direc��o Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) lanãou ontem um alerta aos produtores transmontanos para deixarem de reutilizar sacos de adubos, na apanha da castanha, por colocarem em risco um dos produtos nacionais com maior peso nas exporta��es. Segundo um comunicado daquele organismo, na última campanha, em 2006, "foram detectados n�veis excessivos de nitratos em castanhas exportadas, o que s� se justifica por terem sido recolhidas em sacos de adubos". A presença destas subst�ncias em produtos alimentares � proibida na União Europeia, o que leva � rejei��o dos produtos em que estas sejam detectadas. A regi�o de Tr�s-os-Montes � respons�vel por 87 por cento da produ��o de castanha nacional, um fruto que det�m o quarto lugar no valor l�quido das exporta��es portuguesas de fruta e � um dos poucos produtos agr�colas que apresenta um largo saldo positivo na balan�a comercial, na ordem dos 14 milhões de euros. O alerta da DRAPN surge em plena �poca da apanha da castanha e pretende evitar "consequ�ncias que podem ser desastrosas para a regi�o, porque se os exportadores perdem clientes, os agricultores por arrasto v�o perder esta importante fonte de rendimento", refere o texto. De acordo com a DRAPN, "muitos agricultores reutilizam os sacos de adubos para a colheita de produtos, nomeadamente a castanha, batata, am�ndoa, couves e nabos, entre outros. A DRAPN real�a ainda que "o princ�pio de reutilizar � de louvar" do ponto de vista ambiental, "mas a utiliza��o destes sacos para guardar produtos que consumimos directamente � perigosa e tem de ser evitada". O organismo sublinha Também que a utiliza��o dos sacos de adubos, na apanha da castanha, "� errada" pelo risco de contamina��o do produto. A DRAPN recorda ainda que a castanha � um produto de exportação, nomeadamente para países da União Europeia que aplicam as regras comunitárias. No espaço europeu são efectuadas regularmente análises aos diversos produtos agr�colas para a detecção de pesticidas, nitratos, dioxinas e outros. "Infelizmente j� foram detectados n�veis excessivos de nitratos em castanhas exportadas na campanha passada", refere o organismo. A direc��o regional alerta Também que Portugal tem neste sector "a concorr�ncia de outros países que exportam muita castanha, como a It�lia e a Turquia". A DRAPN recomenda "de imediato" que a recolha de castanha "seja efectuada apenas em sacos de rede" e que os sacos de adubos "deixem de ser reutilizados na colheita de produtos alimentares a fim de evitar problemas futuros na alimenta��o humana". A direc��o regional sublinha, ainda, a import�ncia "da colabora��o de todos para que a castanha de Tr�s-os-Montes continue a merecer a aten��o dos mercados de exportação não s� pelo seu sabor caracterástico como Também pela vantagem de não ter quaisquer res�duos de elementos perigosos". A DRAPN nota ainda que "os adubos em geral não são considerados perigosos porque, pela forma de utiliza��o no solo, não estáo em contacto directo com os alimentos". Refere, no entanto que "o excesso de nitratos � prejudicial � Saúde e que estes podem estar presentes na �gua e nos legumes resultado de aplica��es excessivas nas culturas". A União Europeia elaborou legisla��o a limitar as quantidades de adubos azotados a usar nas diversas culturas. A DRAPN frisa, por fim, que em Tr�s-os-Montes não existem as chamadas "zonas vulner�veis" de aplica��o de nitratos. A castanha da regi�o transmontana � exportada sobretudo para It�lia, Fran�a e Brasil com tr�s denomina��es: Soutos da Lapa, Terra Fria e Padrela.
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