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– 14-10-2004 |
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Castanha : Congresso re�ne em Chaves 170 cientistas de 24 paísesChaves, 14 Out Os especialistas v�o participar no III Congresso Internacional da Castanha, promovido pela Sociedade Internacional de Horticultura, sedeada na B�lgica, organizado pela Universidade de Tr�s-os-Montes e Alto Douro, Associa��o Portuguesa de Horticultura, Direc��o Regional de Agricultura de Tr�s-os-Montes (DRATM) e Escola Superior Agr�ria de Bragan�a. O presidente da comissão organizadora do congresso, Carlos Abreu, disse hoje � Agência Lusa que em debate v�o estar algumas das doen�as que mais atingem os castanheiros, designadamente o cancro e a tinta. Segundo salientou, o cancro nos soutos "está a progredir" em todo o país, o que constitui uma "grande preocupa��o" porque existem no país cerca de 15 mil fam�lias que se dedicam quase exclusivamente � cultura da castanha. Referiu ainda que esta doen�a foi respons�vel pela extin��o do castanheiro nos EUA, ao longo dos Apalaches e até � Georgia, entre 1910 e 1950. Esta doen�a entrou na Europa nos anos 30 e foi detectada em Portugal pela primeira vez na d�cada de 80. Dulce Anast�cio, da DRATM, referiu que existem em Tr�s-os-Montes e Alto Douro cerca de 22 mil hectares de castanheiros, que correspondem a tr�s denomina��es, designadamente Soutos da Lapa, Terra Fria e Padrela, que representam cerca de 85 por cento da produ��o de castanha nacional. A respons�vel considera Também que as doen�as do cancro e da tinta, que j� afectam uma "percentagem significativa" da área de produ��o de castanha em Tr�s-os-Montes, t�m "tend�ncia a aumentar". "são doen�as que existem um pouco por todo o lado e que podem ser influenciadas pela condi��es atmosf�ricas, j� que a ocorr�ncia de Invernos menos rigorosos pode ajudar na propaga��o de algumas epidemias", frisou. Para combater o progresso das manchas de cancro, uma doen�a que aparece nos ramos e troncos das �rvores, ou da tinta, doen�a que apodrece a raiz do castanheiro, Dulce Anast�cio salientou as ac��es de informação e sensibiliza��o que estáo a ser feitas junta dos produtores. A respons�vel considera necess�rio promover pr�ticas culturais que possam impedir o desenvolvimento das doen�as como uma poda bem feita ou a desinfecção dos instrumentos que se utilizam nas �rvores infectadas. Segundo Dulce Anast�cio, este ano prev�-se uma produ��o de castanha que ronda as 25 a 30 mil toneladas, o que corresponde � produ��o média da regi�o transmontana. Salientou, no entanto, que o desenvolvimento do fruto poder� ainda ser influenciado pelas condi��es climatéricas. Metade da produ��o de castanha transmontana destina-se � exportação, tendo como principais mercado de venda Espanha, Fran�a e It�lia. Em Chaves, vai ainda ser feita refer�ncia � "vespa oriental", uma praga origin�ria da China, que na Europa s� ainda foi detectada em It�lia, em 2001. "O objectivo será dar a conhecer esta praga, que provoca galhas nos ramos que limitam o desenvolvimento vegetativo da �rvore, para prevenir que ela se venha a desenvolver em Portugal", sublinhou Dulce Anast�cio. Durante os quatro dias v�o estar reunidos cientistas de Portugal, Espanha, Fran�a, It�lia, Gr�cia, Rússia, Eslov�nia, Su��a, Holanda, Hungria, �ustria, B�lgica, R. Maced�nia, Alemanha, República Eslovaca, Azerbaij�o, Bosnia- Herzegovina, Turquia, Marrocos, Austr�lia, China, Jap�o, Coreia e EUA. No segundo dia do congresso, os especialistas v�o visitar uma quinta de 100 hectares de castanheiros localizada na área da Padrela.
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