Desde finais de julho, têm sido detetados vários casos de infeção por vírus da gripe aviária de alta patogenicidade (GAAP) em aves selvagens, nomeadamente gaivotas, recolhidas nos seguintes locais:
- Ilha Deserta, concelho de Faro
- Olhos de Água, concelho de Albufeira
- Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo.
A confirmação de casos de GAAP em aves selvagens não afeta o estatuto sanitário de Portugal que se se mantém como país livre de GAAP em aves de capoeira.
Perante a evidência de circulação do vírus da GAAP, a DGAV apela a todos os detentores de aves que cumpram com rigor as medidas de biossegurança e as boas práticas de produção avícola, que permitam evitar contactos diretos ou indiretos entre as aves domésticas e as aves selvagens. Devem ser reforçados os procedimentos de higiene de instalações, equipamentos e materiais, bem como o rigoroso controlo dos acessos aos estabelecimentos onde são mantidas as aves.
Informa-se ainda que deve ser evitada a manipulação de aves selvagens doentes ou encontradas mortas.
No caso de serem encontradas aves selvagens mortas ou doentes em ambiente natural, devem ser contactados os serviços locais da DGAV da área respetiva a fim de possibilitar a recolha de amostras para testagem. A lista de contactos dos serviços pode ser consultada no portal da DGAV em https://www.dgav.pt/informacaoutil/content/contactos/.
Em alternativa, pode ser utilizada a aplicação ANIMAS, disponível em https://animas.icnf.pt/.
A GAAP é uma doença de notificação obrigatória pelo que qualquer suspeita deve ser comunicada de forma imediata à DGAV.
O artigo foi publicado originalmente em DGAV.