A carne provoca diabetes? É óbvio que não. No entanto, há quem tente prová-lo há anos, sem sucesso.
Cá vamos nós outra vez. Há alguns dias, foi publicado mais um estudo que tenta demonstrar a associação entre o consumo de carne e o aparecimento de diabetes tipo 2. Entre os autores está Walter C. Willett, e o modus operandi é sempre o mesmo: publicar estudos de baixa qualidade científica sobre a relação entre carne e diabetes, quando revisões sistemáticas e estudos clínicos do maior rigor científico já demonstraram amplamente o contrário.
A investigação sobre este tema chegou à sua fase final, demonstrando que a carne não aumenta a glicemia, a resistência à insulina, a inflamação e o risco de diabetes de tipo 2. De facto, pelo contrário, quando as pessoas são encorajadas a eliminar cereais, amidos e açúcares e a comer mais carne vermelha, isso pode reverter a diabetes tipo 2 e fazer desaparecer os seus sintomas.
A cruzada contra a carne não pára
Perseverando com uma ideologia inabalável, há décadas pró-vegetarianos e apoiado por interesses financeiros de multinacionais que produzem alimentos veganos hiper-processados, Willett é incansável no seu ataque à carne. Apesar dos inúmeros desmentidos de que foi alvo, o seu novo estudo insiste em provar a todo o custo a ligação entre a carne e a diabetes. À primeira vista, parece ser um estudo valioso, uma vez que se trata de uma meta-análise publicada na prestigiada revista The Lancet Diabetes and Endocrinology; na realidade, apresenta fortes limitações, falta de dados e não tem qualquer relação de causalidade, como vários especialistas em investigação científica estão a apontar. Ler artigo completo aqui.
Fonte: APIC