A informação foi avançada aos órgãos de informação regionais. O i pediu esclarecimentos àquela autarquia e, até ao momento, não obteve qualquer resposta.
Volvida uma semana da denúncia da alegada escravatura de migrantes moldavos em Serpa, avançada pelo i, a autarquia informou os órgãos de informação regionais de que não tem conhecimento da existência desta situação. No entanto, o i pediu esclarecimentos àquela Câmara Municipal e, até ao momento, não obteve qualquer resposta.
Recorde-se que, no passado dia 20 de abril, o i noticiou que cerca de duas centenas de migrantes moldavos estarão a ser escravizados nesta cidade do concelho de Beja. Além de trabalharem horas a fio sem condições, nem sempre auferem um salário. A remuneração, suspeita-se, estará a ser enviada para uma pessoa que se encontra fora do país.
A denúncia foi feita, no Twitter, por um estudante universitário de 20 anos, de origem moldava e residente em Portugal há mais de 18 anos. “Fui abordado por uma moradora de uma aldeia em Serpa, avó de uma amiga próxima, que me contou a história. Falou comigo pela notoriedade que sabe que tenho aqui e na política”, começou por explicar o jovem ao i, adiantando que a mulher conseguiu comunicar com um imigrante que sabe italiano. “São às centenas e têm condições precárias. Nessa conversa foi-lhe dito que os trabalhadores não recebem salários fixos. O dinheiro é enviado de forma centralizada para uma pessoa no estrangeiro que depois o redistribui, sem qualquer tipo de periodicidade fixa ou garantida”, revela, esclarecendo […]