|
|
|
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
– 28-05-2004 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] [ Internacional ] |
Cadaval : Atraso nos estudos do LNEC adiam acção judicial da Barragem da SobrenaCaldas da Rainha, 27 Mai "Gostava que esta situação ficasse encerrada porque só pretendo que as responsabilidades sejam apuradas para que a culpa não morra solteira", afirmou hoje David Geraldes, director regional de Agricultura do Ribatejo e Oeste, durante um balanço da sua actividade, onde anunciou que cessa funções segunda-feira. "A situação está-se a arrastar no tempo por estarmos dependentes dos estudos do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), entidade à qual temos vindo a insistir para que conclua o seu trabalho pois só a partir dos estudos é que podemos responsabilizar os agentes que têm culpas", sustentou o responsável. Na mesma conferência de imprensa, nas Caldas da Rainha, David Geraldes adiantou que vai passar a presidir ao conselho de administração da empresa pública, Produtos Pecuários de Portugal. O processo da Barragem da Sobrena iniciou-se em 1991, quando foi lançado o concurso público. A infra-estrutura ficou concluída em 1996, com um custo superior a dois milhões de euros, mas nunca funcionou. Em 1997, os 200 agricultores cujos pomares iriam ser irrigados com a água da nova barragem apercebem-se que o equipamento não estava a reter água. No ano 2000 a direcção regional pediu um parecer ao LNEC sobre o défice de água na barragem da Sobrena, pedido que foi reforçado em 2002 quando David Geraldes iniciou funções. O apuramento das responsabilidades do não funcionamento desta estrutura foi uma das promessas feitas aos agricultores lesados pelo responsável, que adiantou ter recebido só este ano um estudo "confidencial" sobre a componente hidrológica do projecto, mas que remete para a necessidade de mais um estudo de natureza geológica e geotécnica. Contudo, apesar de ainda não haver conclusões, David Geraldes acredita que as culpas "ou são da empresa projectista ou da construtora". "Só depois dos estudos científicos é que se pode avançar para tribunal", acrescentou. A empresa projectista foi a Hidroprojecto e a construtora foi o consórcio Sobrena.
|
[ Página inicial ] [ Directório ] [ AgroNotícias ] [ Pesquisar ] [ Opinião ] [ Dossiers ] [ Info ] [ Adicionar URL ] [ Novidades ] [ Mapa ] |
|
Produzido por Camares ® – © 1999-2007. Todos os direitos reservados. Optimizado para o IE 5.#, resolução 800 x 600 e 16 bits |