Como acontece todos os anos, a semana depois da Páscoa é uma semana de transição que, nalguns países, sucede a um período com muitos dias sem abates – em Espanha são 4 dias – que resulta numa maior oferta de porcos. No entanto, esta maior oferta será rapidamente absorvida porque a procura continua em níveis muito elevados.
Esta é também uma altura muito contorbada para o mercado europeu com países a saírem do confinamento, enquanto outros começam a confinar. A concorrência interna vai depender muito do ritmo da retoma das atividades económicas.
Vejamos então o que nos indicam as diversas Bolsas europeias para esta semana:
Tendência Geral:
O preço dos EUA está praticamente ao nível do preço de Espanha. À exceção do ano 2014, quando o surto de DEP inflacionou os preços norte-americanos, isto nunca se tinha verificado. Este dado aponta no sentido do mercado internacional estar a funcionar bem mesmo num patamar de preços altos dos dois maiores exportadores mundiais. A diferença é que nos EUA o consumo interno está elevado, ao passo que Espanha está totalmente exposta ao mercado chinês que pode inibir o seu ímpeto importador a qualquer momento.
A boa notícia é que todos os mercados asiáticos estão altamente importadores. Filipinas aprovou na 4ª feira a redução das taxas alfandegárias para a importação da carne de porco que manterá em vigor durante todo o ano.