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– 21-03-2004 |
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Biodiversidade : Fauna e flora estão em nítido declínio no Reino UnidoA diversidade das espécies da fauna e flora do Reino Unido está em nítido declínio, sendo uma das causas desta tendência a poluição por azoto, indicam dois estudos hoje publicados pela revista Science. Para os seus autores, os resultados sugerem que o mundo biológico se aproxima da sexta grande extinção da sua história, só que desta vez o responsável é o homem. Os investigadores examinaram todas as populações de plantas, aves e borboletas do Reino Unido nos últimos 40 anos, e chegaram à conclusão de que todos os grupos de organismos estão em declínio. As borboletas são particularmente afectadas, com uma quebra geral de 13 por cento. Em 20 anos, cerca de 70 por cento da totalidade das espécies de borboletas entraram em declínio. Certas espécies desapareceram a nível regional e outras a nível nacional. "É exactamente o inverso do que se pensava há 20 anos, isto é, que os insectos eram muito mais resistentes por poderem voar e deslocar-se. Isso muda as nossas prioridades no Reino Unido", declarou Jeremy Thomas, principal autor de um dos estudos. Estas conclusões "reforçam os argumentos dos que se batem por políticas a nível nacional e mundial que limitem a incidência do homem no meio ambiente", acrescentou este perito do Conselho de Investigação sobre Ambiente Natural para a Ecologia e a Hidrologia de Dorchester (Reino Unido). A hipótese da "sexta extinção" baseava-se até agora em dados que cobriam zonas geográficas mais reduzidas e havia pouca informação sobre os insectos, que constituem metade das espécies conhecidas. Estas "são, de longe, as estimativas mais detalhadas do declínio da presença de numerosas espécies no seio de grupos importantes de organismos", comentou Andrew Sugden, especialista em ecologia e chefe de redacção na Science. A poluição por azoto é a causa mais provável da perda de riqueza das espécies dos prados em certas partes do Reino Unido e provavelmente noutras regiões da Europa, segundo o outro estudo, realizado por Carly Stevens, da Open University em Milton Keynes. Os cientistas identificaram cinco grandes extinções na história da Terra, algumas das quais tão dramáticas que acabaram com mais de 90 por cento de todas as formas de vida. A última e mais famosa foi a do Cretáceo-Terciário, há cerca de 63 milhões de anos. Foi aparentemente provocada pela colisão de um asteróide com a Terra e causou a morte aos dinossauros e o aparecimento dos mamíferos. Desconhecem-se as causas das outras extinções. A maior delas pôs termo ao período Pérmico, há cerca de 250 milhões de anos, e dela só sobeviveram 4 por cento de todas as espécies existentes. As outras ocorreram nos períodos Ordovício (há 430 milhões de anos), Devónico (há 357 milhões de anos) e Triásico (198 milhões de anos).
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