Volume de água armazenado desceu em 10 das 12 albufeiras do País. Douro, Cávado e Tejo com os valores mais altos face à média.
O nível da água nas albufeiras situadas no Sul de Portugal continental continuavam no final de junho abaixo da média de armazenamento dos últimos 20 anos. As bacias do Sado, Guadiana, Mira e ribeiras do Algarve estão abaixo da média, segundo os dados divulgados pela Agência Portuguesa do Ambiente. Mais a norte, também as bacias do Ave e ribeiras do Oeste encontravam-se abaixo da média de armazenamento registada entre 1990 e 2019. Nas restantes seis bacias, o nível é superior à média, com destaque para Douro, Cávado e Tejo.
No último dia de junho, e comparativamente ao último dia de maio, houve um aumento do volume armazenado em apenas duas bacias hidrográficas. As subidas aconteceram no Douro, que passou de 81,7% para 83,5%, e no Guadiana, que subiu apenas 0,1% para 64,6%. Das 59 albufeiras monitorizadas, 22 apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 12 têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Comparando com junho do ano passado, as disponibilidades em junho de 2020 são inferiores nas bacias do Lima, Ave, Guadiana, Sado, Mira e Barlavento. O caso mais preocupante é no Barlavento, onde a água armazenada é apenas 60% da que havia o ano passado, segundo os dados revelados pela APA. Já nas restantes bacias, o nível da água subiu face ao ano passado.
Em relação ao ano de 2018 todas registaram uma descida, exceto as bacias hidrográficas dos rios Cávado e Douro.
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