Sado, Mira, Arade e Sotavento Algarvio apresentam, segundo o relatório da APA, valores inferiores a 40%. Já o Barlavento Algarvio gera preocupação com 9,2%.
Se no Douro, no Lima, no Cávado e no Ave a situação é maioritariamente positiva, quanto mais a Sul do país estamos, pior se torna o cenário: de Norte – onde existem barragens com disponibilidades hídricas entre os 81 e os 100% – para Sul as também chamadas albufeiras vão ficando progressivamente menos cheias. Contudo, com a chuva que tem vindo a cair nos últimos dias, é provável que a próxima semana nos traga outros números: mais animadores.
O volume de afluências para as 77 (em 80) barragens públicas nacionais monitorizadas traduziu-se numa descida de 1.1%, portanto, 150 hectómetros cúbicos (hm3). A capacidade total de armazenamento na rede pública de barragens é de 13 213 hm3. De acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), “a 5 de dezembro de 2022 e comparativamente ao boletim anterior (de 30 de novembro de 2022) verificou-se o aumento do volume armazenado em 5 bacias hidrográficas e a diminuição em 10”, mas se analisarmos todas as albufeiras monitorizadas, 30% apresentam disponibilidades hídricas superiores a 80% do volume total e 34% têm disponibilidades inferiores a 40% do volume total.
Por outro lado, os armazenamentos na primeira semana de dezembro de 2022, por bacia hidrográfica, apresentam-se inferiores às médias de armazenamento do mês de dezembro (1990/91 a 2021/22), exceto para as bacias do Lima e do Ave. Naquilo […]