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– 14-02-2008 |
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Azeitona: Quebra de 30 por cento na produ��o na regi�o transmontana, mas qualidade do azeite garantidaA regi�o de Tr�s-os-Montes e Alto Douro registou, na campanha de 2007/8, uma diminui��o de 30 por cento na produ��o de azeitona, mas os olivicultores garantem a excelente qualidade do azeite que j� leva este produto aos Estados Unidos, Macau e Brasil. Fonte da Direc��o Regional de Agricultura e Pescas do Norte (DRAPN) disse hoje � Agência Lusa que a quebra de produ��o resulta das condi��es climatol�gicas adversas registadas ao longo de 2007, nomeadamente a fraca precipita��o, ventos fortes e a ocorr�ncia de fortes geadas na fase final da matura��o e in�cio da colheita. A DRAPN fala ainda em ataques da mosca da azeitona e de gafa – a mais importante doen�a do olival em Portugal. Na campanha de 2006, a produ��o de azeitona rondou as 110 mil toneladas na regi�o transmontana. Ant�nio Branco, presidente da Associa��o de Olivicultores de Tr�s-os-Montes e Alto Douro (AOTAD), considerou que a diminui��o na produ��o de azeitona para azeite foi "muito significativa" e atingiu principalmente as zonas de Mirandela, Norte e Nordeste do distrito de Bragan�a e Sul do distrito de Vila Real. Segundo a AOTAD, o ataque de algumas pragas e a fraca adesão dos agricultores � antecipa��o da campanha foram factores que Também contribu�ram para a quebra de produ��o. A Cooperativa de Olivicultores de Valpa�os e alguns lagares da regi�o ainda ofereceram prémios de produ��o para quem apanhasse o fruto mais cedo, mas a maioria dos produtores optou por come�ar a campanha mais tarde e quando muita azeitona j� se encontrava no ch�o. A par da diminui��o da produ��o, o pre�o Também sofreu um decréscimo, dado que, este ano, o quilo da azeitona foi pago a 0,40 euros, um valor que terá influ�ncia na comercializa��o do azeite regional. "Nesta campanha o agricultor sofreu preju�zos elevados que não vai conseguir recuperar. As geadas prejudicaram imenso as �rvores, que � necess�rio tratar agora para as recuperar para a pr�xima campanha o que representa Também mais 30 por cento de gastos com adubos", salientou Ant�nio Branco. Alfredo Meireles, presidente da Cooperativa de Olivicultores de Mur�a, fala numa diminui��o entre os "20 a 22 por cento" neste concelho mas diz que a "qualidade está garantida". Isto apesar de se ter verificado, em algum azeite, uma diminui��o dos per�xidos (a determina��o do �ndice de per�xido fornece informação sobre o estado de auto-oxida��o da gordura extra�da das azeitonas, o denominado ranão). "As caracterásticas da nossa regi�o são, por si s�, uma garantia de qualidade", frisou. Qualidade essa que, segundo Alfredo Meireles, � a respons�vel por levar o azeite de Mur�a aos Estados Unidos da Am�rica e a Macau. "Sessenta por cento da nossa produ��o � vendida em Portugal mas as vendas para o exterior aumentam de ano para ano", salientou. Segundo Jos� Ventura, director de serviços da Cooperativa de Olivicultores de Valpa�os, neste territ�rio a quebra na azeitona foi menos significativa. "Nesta campanha os nosso olivicultores colheram cerca de oito milhões de quilos de azeitona que se traduziram em cerca de 1,4 milhões de litros de azeite", salientou. Oitenta e cinco por cento do azeite de Valpa�os � consumido no mercado interno, mas, Também aqui, este produto ganha cada vez mais dimensão internacional e está a conquistar o Brasil, o Luxemburgo, a Fran�a ou até mesmo as pequenas ilhas Maiote, na Africa do Sul. Cerca de 70 hectares da regi�o transmontana estáo ocupados por olival, que se traduzem numa produ��o média anual de 13 toneladas de azeite. Neste territ�rio existe uma área de produ��o de azeite com a denomina��o de origem protegida "Azeite de Tr�s-os-Montes", que ocupa 71 por cento da área do olival para azeite desta regi�o. A remodela��o do sector oliv�cola, que se verificou em Portugal nos �ltimos anos, levou ao encerramento, s� na regi�o transmontana, de várias dezenas lagares de azeite. Segundo dados da DRAPN, em 1994 estavam em labora��o em Tr�s-os-Montes e Alto Douro 243 lagares, tendo algumas destas unidades encerrado devido �s exig�ncias da União Europeia relativamente ao licenciamento e �s novas exig�ncias ambientais. Este ano, estáo em funcionamento cerca de 110 lagares e azeite. No entanto, a capacidade instalada na regi�o não sofreu altera��es significativas, uma vez que estas unidades deram lugar a outras, de maior dimensão, com novas tecnologias, melhores condi��es estruturais, adaptando-se �s exig�ncias da legisla��o em vigor para o sector, nomeadamente em termos ambientais.
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