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– 15-11-2007 |
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Azeite: Portugal inicia exportação de mudas de oliveira para o BrasilPortugal j� exporta mudas de oliveiras para o Brasil, nomeadamente para o Estado do Rio Grande do Sul, na sequ�ncia de um programa de coopera��o entre os dois países, disse hoje � agência Lusa um respons�vel pelo processo. Joaquim Firmino, presidente da C�mara Portuguesa de Com�rcio do Rio Grande do Sul, avanãou que as primeiras 500 mudas foram vendidas por produtores de Santar�m � Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecu�ria (Embrapa). As mudas seráo utilizadas nas investiga��es actualmente em curso pela instituição governamental com o objectivo de identificar a melhor esp�cie que se adapta ao clima brasileiro para o futuro cultivo por produtores do Rio Grande do Sul, na fronteira com a Argentina e o Uruguai. O in�cio da exportação de mudas de oliveiras � resultado de um programa de coopera��o assinado h� cerca de dois anos entre a Embrapa e o Instituto Superior de Agronomia (ISA) de Lisboa, que inclui igualmente a transfer�ncia de tecnologia. Nos próximos meses, outras 20.000 mudas portuguesas seráo exportadas para a unidade da Embrapa da cidade de Pelotas, no interior do Estado, onde j� estáo a ser investigadas especies importadas de Espanha, It�lia, Gr�cia e Turquia. "Trata-se da abertura de uma nova fronteira de coopera��o, de investimentos e de com�rcio entre Brasil e Portugal", disse Joaquim Firmino, que está em Lisboa integrando uma missão empresarial brasileira, o II Encontro de Neg�cios Brasil – Portugal 2007. "As mudas portuguesas de oliveira, segundo as primeiras avalia��es, são as que t�m melhores condi��es de adapta��o no Rio Grande do Sul por causa da similaridade com o clima de Portugal", acrescentou o respons�vel. Actualmente, o Brasil importa quase todo azeite que consome, tendo Portugal como o seu principal fornecedor, com uma quota de praticamente metade do mercado brasileiro do produto. O azeite � um dos principais produtos portugueses exportados para o Brasil, num total de 48 milhões de euros, prevendo-se que este ano registe um aumento de 25 por cento em rela��o a 2006, ou seja, cerca de 16.000 toneladas. Joaquim Firmino não acredita, entretanto, na possibilidade de que o in�cio da produ��o brasileira de azeites possa vir a comprometer futuramente as exporta��es portuguesas do produto. "O mercado consumidor brasileiro de azeite cresce num ritmo muito grande, o que significa que o Rio Grande do Sul nunca será concorrente para Portugal porque haver� sempre espaço para as importa��es do produto", disse. O programa de investiga��o da Embrapa para a identifica��o das melhoras mudas dever� levar cerca de dois anos, no final dos quais os produtores interessados em cultivar oliveiras teráo financiamento por parte do BNDES, o banco brasileiro de desenvolvimento. Ant�nio Firmino salientou ainda que o in�cio do cultivo de oliveiras no Brasil abrirá um importante mercado para fabricantes portugueses de m�quinas e equipamentos do sector, utilizadas no fabrico de azeite e de azeitonas em conserva. "J� estamos � procura de empres�rios portugueses interessados em exportar esses produtos para o Brasil, uma vez que nosso objectivo � contribuir para aumentar as exporta��es de Portugal", disse. "Queremos Também identificar produtores portugueses de mudas de oliveiras interessados em investir directamente no Brasil ou através de parcerias com investidores locais", afirmou. Na pr�xima semana, decorrer� na cidade de Pelotas o primeiro encontro internacional de especialistas do sector, com a participa��o de representantes de Portugal, Espanha, It�lia, Estados Unidos, Chile, Argentina e Uruguai. Actualmente, a marca de azeite portugu�s Gallo � a mais vendida no Brasil, com vendas superiores � concorrente directa, a espanhola Carbonell. Depois de Portugal, os principais fornecedores de azeite para o mercado brasileiro são Espanha, Argentina e It�lia. A missão empresarial brasileira participou hoje de rondas de neg�cios com empres�rios portugueses, no Forum Missão Exportar 2007, que está a ser promovido pela Associa��o Industrial Portuguesa (AIP), em Lisboa.
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