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– 01-11-2007 |
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Azeite: Investimento espanhol serviu para mostrar aos alentejanos que olival d� lucroO ministro da Agricultura destacou ontem a import�ncia do investimento de produtores espanh�is em olivais no Baixo Alentejo, salientando que serviu para "dinamizar" o sector oliv�cola na regi�o e "mostrar aos alentejanos" que "fazer olival d� lucro". "Ainda bem que houve investidores espanh�is que vieram e estáo a mostrar aos alentejanos que fazer olival d� lucro", disse Jaime Silva aos jornalistas, durante uma visita � Herdade do Sobrado, propriedade de espanh�is e situada no concelho de Ferreira do Alentejo (Beja). O governante salientou Também que a presença espanhola no Baixo Alentejo "criou uma din�mica entre os agricultores portugueses" e rejeitou a ideia de que os olivais na regi�o estáo a ser dominados por "m�os espanholas". "Em 22 mil hectares de novos olivais, h� cerca de 11 mil que pertencem a investidores espanh�is", precisou o governante. "Ainda temos o olival tradicional alentejano, que está todo em m�os de portugueses", sublinhou. Propriedade do grupo espanhol Bogaris, com investimentos em Espanha, Portugal, Chile, Argentina e M�xico, a Herdade do Sobrado ocupa 1.440 hectares, 1.234 dos quais estáo ocupados com 353 mil oliveiras. De acordo com um dos s�cios do grupo, Rodrigo Molina, a herdade produz anualmente 12 milhões de quilogramas de azeitona e vai construir um lagar, prevendo produzir 2 milhões e 150 mil quilogramas de azeite por ano. A "aposta no regadio que está a ser feita no Alentejo" e a exist�ncia de "terrenos �ptimos, que produzem tudo desde que tenham �gua", foram as raz�es apontadas por Jaime Silva para justificar os investimentos espanh�is no sector oliv�cola na regi�o. Os espanh�is "perceberam" tudo isto e "vieram a correr" para comprar as terras e come�ar a produzir azeite, "antes que os portugueses descobrissem que o olival d� um lucro potencial fabuloso", explicou o titular da pasta da Agricultura. Salientando que "o azeite está na moda" no mercado mundial e que a "a taxa de crescimento de consumo de azeite nos países n�rdicos � superior a 10 por cento ao ano", Jaime Silva desafiou os agricultores alentejanos a seguir o exemplo dos espanh�is, referindo que "vale a pena aproveitar a �gua de Alqueva para converter as culturas tradicionais em olivais ou noutras culturas hortofrut�colas". Neste sentido, adiantou, os agricultores portugueses que tiverem projectos de investimento em olival v�o poder candidatar-se, a partir do final de Novembro, a apoios a fundo perdido, através do Programa de Desenvolvimento Rural. De acordo com Jaime Silva, trata-se de subsídios que podem chegar a cobrir "50 por cento do investimento e a fundo perdido". Ap�s a passagem por Ferreira do Alentejo, Jaime Silva seguiu para a Sociedade Agr�cola Pa�o do Conde, na freguesia de Baleiz�o (Beja), propriedade de portugueses e que produz vinho e azeite, dispondo de uma vinha e de uma adega, de um olival e de um lagar.
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