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– 15-05-2008 |
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Aveiro: Comerciantes da lota suspendem até segunda-feira boicote � compra de peixeOs comerciantes da lota de Aveiro decidiram hoje suspender o boicote � venda do pescado até segunda-feira, esperando que haja um recuo na aplica��o de um aumento de mais dois por cento na taxa de comprador. Os comerciantes da lota de Aveiro impediram quarta-feira � noite, pelo segundo dia consecutivo, a venda do pescado em protesto contra o aumento da taxa, que come�ou a ser aplicada em 12 de Maio pela Docapesca. Esta manh�, comerciantes e armadores reuniram com membros da Docapesca para tentar chegar a um acordo. Com o boicote, os barcos foram quarta-feira obrigados a descarregar noutros portos, designadamente Figueira da Foz e Matosinhos. Em declarações � Lusa, Isabel Branco, comerciante h� mais de 30 anos naquela lota, afirmou que "até segunda-feira fica tudo na mesma, vai tudo funcionar normalmente". "Vai um representante dos comerciantes a Lisboa, segunda-feira, para participar numa reuni�o no Ministério da Agricultura", adiantou, acrescentando que os comerciantes não podem aceitar um aumento de mais dois por cento. Isabel Branco adiantou que este aumento da taxa prejudica os pescadores, que v�em o seu peixe ser comprado por um pre�o mais baixo, ou os consumidores, que teráo que comprar o peixe a um pre�o bem mais elevado. "Com este aumento, em 4.000 euros/dia eu tenho que pagar mais 80 euros e � muito dinheiro", lamentou. O presidente da Associa��o de Armadores de Pesca Industrial (ADAPI), Ant�nio Miguel Cunha, afirmou � Lusa que o que ficou hoje acordado em reuni�o foi que os comerciantes "voltam �s bancas para comprar o peixe" e que, "se houver alguma crise, avisar�o com 24 horas de anteced�ncia". Lamentando que "os armadores sejam afectados com esta situa��o, que não lhes diz respeito", o respons�vel frisou que o facto dos barcos terem parado teráa-feira em Aveiro sem descarregar o pescado provocou "preju�zos avultados". "Cerca de 25 toneladas de peixe s� foram vendidas no dia seguinte, noutras lotas", disse. Na opini�o de Ant�nio Miguel Cunha, "o aumento desta taxa por parte do Ministério da Agricultura � um absurdo". "Sem a aplica��o de medidas de fundo, este aumento não faz sentido", disse, considerando que o Governo deveria "redimensionar o n�mero de lotas", permitindo aumentar a oferta de peixe e a procura do pescado, e apertar o controlo ao com�rcio de peixe fresco. "Estimamos que 43 milhões de euros fogem do circuito normal" da venda do peixe, disse. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte, Ant�nio Macedo, lamentou que este aumento tenha sido aplicado sem que tenha havido um di�logo com representantes do sector. Para Macedo, que duvida que os comerciantes consigam encontrar-se com o ministro da Agricultura para chegar a acordo, esta situa��o "pode descambar para outras lotas". A Lusa tentou obter mais esclarecimentos junto da Docapesca, mas tal não foi poss�vel até ao momento. Em comunicado enviado quarta-feira, a Docapesca garante que "entre a publicação da portaria e a sua entrada em vigor (12 de Maio) decorreu um período de 34 dias, durante os quais todos os utilizadores de Lotas e Postos de vendagem puderam verificar e ser informados sobre esta altera��o". "A recente decisão do Governo, em conson�ncia com o sector da pesca, de manter e reestruturar a Docapesca � uma decisão vital para a prossecu��o e melhoria das boas pr�ticas do mercado de primeira venda de pescado no país", concluiu.
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