O projeto “Plano de desenvolvimento do setor Agroalimentar do Baixo Tâmega” decorreu de uma candidatura aprovada ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do Norte 2020 e terminou a sua execução em março de 2018, nos concelhos de Amarante, Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses, tendo por objetivo apoiar o crescimento das empresas e o desenvolvimento do cluster, tornando-o mais competitivo e atrativo para novos investidores. O Plano tem como parceiros locais a Câmara Municipal de Amarante e as Associações Empresariais de Baião, Celorico de Basto e Marco de Canaveses.
O projeto promoveu no passado dia 27 de março, na Associação Empresarial de Amarante, a sessão de encerramento do projeto que contou com a apresentação do “Plano de desenvolvimento do setor Agroalimentar do Baixo Tâmega”, sendo agora possível aceder ao documento integral disponibilizado pela Associação Empresarial de Amarante no seu site clique aqui.
A estrutura do Plano subdivide-se em três grandes momentos: (1) o Diagnóstico Estratégico, que visa caracterização do território e o setor agroalimentar de modo a identificar e compreender as suas fragilidades e potencialidades, bem como assegurar a construção de uma estratégia de desenvolvimento ajustada à realidade do setor e do território; (2) o Diagnóstico de Inovação que pretende elencar os principais aspetos diferenciadores e inovadores aos níveis da produção, comercialização, gestão e marketing do setor agroalimentar no contexto nacional e internacional; (3) e Estratégia de Desenvolvimento do Setor Agroalimentar do Baixo Tâmega que apresenta um referencial estratégico a médio e longo prazo (10 anos) para capitalizar em desenvolvimento económico e social a capacidade de especialização do território no contexto do setor agroalimentar.
Durante os dois anos de execução do projeto foram desenvolvidas várias iniciativas relevantes para a elaboração do “Plano de desenvolvimento do setor Agroalimentar do Baixo Tâmega”, nomeadamente a auscultação dos agentes do território, através de mais de 200 entrevistas (a empresas, entidades públicas e associações empresariais e setoriais), realização de 9 Focus Group com a participação de mais de 40 com agentes do território e externos ao território, consultorias a mais de 50 empresas e a realização de 30 workshops temáticos.
Como conclusão do projeto foi possível verificar que existe no território um conjunto de empresas e empresários com elevado potencial de inovação e criação de valor, assim como uma vontade coletiva para a construção e concretização de uma estratégia integrada de desenvolvimento do setor agroalimentar.