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– 24-02-2011 |
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área global de culturas transg�nicas aumenta 10,5% em 2010. De que está a Europa � espera?A área cultivada com culturas geneticamente modificadas aumentou 10,5% em rela��o a 2009. A agrobiotecnologia � j� hoje utilizada em 10% do total dos solos agr�colas do planeta, o equivalente � área do territ�rio dos Estados Unidos da Am�rica. [Gr�fico – área global de culturas transg�nicas entre 1996 e 2010] De 1996 até hoje a área utilizada aumentou de 1.7 milhões de hectares em 1996 para 148 milhões de hectares, o que demonstra que esta foi a tecnologia agr�cola mais rapidamente adoptada da hist�ria da agricultura moderna, reflectindo a import�ncia da sua utiliza��o para os 15.4 milhões de agricultores (93,5 % dos quais são pequenos agricultores de países em desenvolvimento) em 29 países (19 dos quais sendo países em desenvolvimento). O cultivo de plantas transg�nicas iniciou-se h� 15 anos e os benef�cios da utiliza��o da engenharia gen�tica de plantas tem-se tornado cada vez mais vis�veis desde 1996, sobretudo se as vantagens forem observadas através dos resultados dos pequenos agricultores em todo o mundo, principalmente os que se encontram nos países em desenvolvimento. Na Europa a utiliza��o de culturas geneticamente modificadas (GM) realizou-se apenas em oito países. Seis deles cultivaram milho Bt, tr�s cultivaram batata Amflora e um país cultivou ambas as culturas. Depois de 13 anos de espera a União Europeia aprovou finalmente a utiliza��o de uma segunda cultura transg�nica, a batata Amflora. Segundo Pedro Fevereiro, presidente do CiB � Centro de Informação de Biotecnologia, �o enorme atraso da aprova��o de culturas GM na Europa impede a competitividade dos agricultores europeus face aos agricultores dos países exportadores aos quais a Europa compra variedades de culturas essenciais aos seus cidad�os e que poderiam ser produzidas pelos pr�prios agricultores da Europa. Com a sua postura de recusa de utiliza��o desta tecnologia a União Europeia promove Também o aumento do custo da alimenta��o�. A utiliza��o de plantas transg�nicas tem uma contribui��o fundamental para a sustentabilidade da agricultura ao nível. global, nomeadamente em rela��o aos seguintes aspectos: Aumento da segurança alimentar ao nível. da auto-sufici�ncia, aumento da qualidade dos alimentos, aumento da produtividade e aumento dos benef�cios econ�micos para os agricultores e para os países onde se cultivam plantas geneticamente modificadas; Mais conserva��o dos solos, redu��o da utiliza��o de combust�veis f�sseis, redu��o da emissão de di�xido de carbono para a atmosfera, redu��o na utiliza��o de pesticidas, gestáo mais eficiente de �gua, o que significa uma enorme redu��o da pegada ambiental da agricultura e em consequ�ncia a protec��o da �gua, da biodiversidade e dos ecossistemas globais; Redu��o dos gases com efeito de estufa e mitiga��o das altera��es clim�ticas. Pedro Fevereiro declara ainda que �estes dados, divulgados pelo ISAAA � International Service for the Acquisition of Agri-biotech Applications, demonstram o enorme sucesso da adop��o destas culturas. O aumento m�dio anual de 10,5% do solo ar�vel cultivado com variedades GM permite aos agricultores em todo o mundo, em particular os pequenos e m�dios agricultores, melhorarem a efici�ncia da sua actividade e aumentarem os seus lucros reduzindo em simult�neo os impactos ambientais. � impens�vel que a Europa e Portugal continuem a prejudicar os produtores nacionais, impedindo-os de ter acesso a esta ferramenta agr�cola�. Os dados apresentados foram publicados no relatério anual sobre avalia��o global da comercializa��o de culturas geneticamente modificadas em 2010 e divulgados pelo ISAAA e t�m como base os seguintes documentos: Global Status of Commercialized Biotech/GM Crops: 2010 ISAAA Brief 42-2010: Press Release ISAAA Brief 42-2010: Highlights of "Global Status of Commercialized Biotech/GM Crops: 2010" ISAAA Brief 42-2010: Slides & Tables
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