A Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) defende a criação de um preço único de carbono evitado para todos os setores energéticos, tendo em conta as disparidades atuais entre entre 20 e 50 euros por tonelada de dióxido de carbono na freflorestação, por exemplo, os 200 a 300 euros dos biocombustíveis e os 1000 a 1200 euros da mobilidade elétrica.
“Devia ser taxado de forma igual. Se o carbono tiver só um preço, podemos escolher a forma mais eficiente e hierarquizar os investimentos”, defendeu o secretário-geral da Apetro, António Comprido, em declarações aos jornalistas.
Sobre o fim anunciado do diesel, o responsável continua a rejeitar a ideia, tal como já defendeu em entrevista ao Dinheiro Vivo: “Não podemos desligar a torneira de um dia para o outro. Não podemos dizer a partir de amanhã vamos deixar de usar combustíveis líquidos. Temos de fazer a transição, até em colaboração com outros setores. Temos de evoluir no sentido de descarbonizar as fontes energéticas do presente”.
Ao fim de 27 anos de vida, a Apetro apresentou esta terça-feira a sua nova imagem de marca e novo posicionamento: soluções energéticas sustentáveis para o presente e o futuro. António Comprido garante que não é apenas um rebranding ou uma “limpeza” da imagem da associação que representa as maiores petrolíferas, e afirma que o setor está de facto “mais verde” e pode fazer parte da solução de descarbonização e não ser apenas parte do problema.
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