Seca e calor excessivo alteraram vindimas, há videiras mortas e uvas com maturações desequilibradas. Mecanização urge para suprir falta de mão de obra.
Cristina Cardoso não se lembra de vindimar com “tanto calor”. Anda numa parcela de Fontelo, em Santa Marta de Penaguião, a colher uvas brancas para a Rozès. O trabalho na vinha sempre foi duro, a vindima menos porque é uma festa, mas este ano “está a ser demais”. E a tendência é para ser cada vez pior. Não só pelas mudanças no clima como pela falta de mão de obra. A minimização dos problemas terá de passar por alterações na viticultura e mais mecanização.
O terreno onde o grupo que integra Cristina anda a trabalhar não permite a entrada de uma máquina vindimadora. Mas “o futuro vai ter de passar pela vindima mecânica”, prevê Luciano Madureira, enólogo da Rozès. […]