Proteger os caçadores e olhar para a agricultura. Criar novos ministérios. Combater as alterações climáticas. Construir uma task-force e criar o crime de “ecocídio”. E não esquecer o problema da seca ou o investimento no mar. Conheça as principais propostas dos partidos para o ambiente.
PS
O Partido Socialista assume o ambiente como uma das suas principais bandeiras e “compromete-se a enfrentar as alterações climáticas e a garantir uma transição justa”. Entre as propostas apresentadas destaca-se a transição energética, com a aceleração da “concretização do Plano Nacional Energia e Clima 2030 e o Roteiro para a Neutralidade Carbónica 2050”, com a implementação dos investimentos de 610 milhões de euros que estão previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Outra aposta do PSé a mobilidade Sustentável, promovida pela expansão das redes e serviços de transporte e mais investimento nas empresas públicas do setor, não esquecendo a “transição para a mobilidade elétrica” – o programa socialista prevê ainda dar “continuidade à estratégia Nacional para a Mobilidade Ativa Ciclável”.
PSD
O maior partido da oposição defende um processo de revisão constitucional que se foque nas “dimensões de ambiente e de sustentabilidade”. Os sociais-democratas consideram “fundamental atualizar os instrumentos de planeamento estratégico em linha com o reconhecimento do estado de emergência climática”. Assim, querem “desenvolver e implementar um sistema de Contas Nacionais Verdes e PIB Ambiental” e uma “fiscalidade verde”. Olhar para as novas tecnologias também é uma prioridade, com a criação de um instrumento de apoio aos procedimentos de Avaliação de Impacte Ambiental – que os sociais-democratas designam por “programa AIA 2.0” – que utiliza a tecnologia de Inteligência Artificial.
BE
Os bloquistas – além da conhecida medida de “transportes públicos para toda a gente”, fundamentada com a “redução de emissões de CO2 e poluentes” e ainda “do consumo de combustíveis” e de uma “maior integração funcional entre os centros e periferias das áreas metropolitas” – consideram “urgente” redirecionar o modelo energético nacional para atingir a neutralidade carbónica. Mas há mais: o partido pretende “eliminar rendas excessivas e erradicar a pobreza energética” e cortar os “lucros caídos do céu” – olhando para a legislação espanhola. Outra medida que se destaca no programa bloquista é a criação do “Ministério da Ação Climática”.
Livre
O Livre também considera “fundamental” combater as alterações climáticas. E, para isso, o partido quer “declarar a emergência climática nacional” criando uma Task-Force que “acompanhe a evolução das emissões de Gases com Efeito de Estufa (GEE). Entre as propostas destaca-se ainda a “redução de 65% das emissões nacionais GEE até 2030” e “rejeitar o Tratado da Carta da Energia” – que o partido considera “o maior obstáculo à luta contra as alterações climáticas na Europa e uma perigosa ameaça para as finanças […]