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– 25-05-2006 |
[ Agroportal ] [ Nacional ] |
Ambiente: Moura debate quinta-feira gestáo sustent�vel dos recursos h�dricosMoura, Beja, 24 Mai Promovido pela C�mara Municipal de Moura, o encontro vai reunir, no Cine-Teatro Caridade, 12 especialistas em recursos h�dricos, incluindo várias comunica��es individuais e um debate final para responder � questáo: "Que futuro para a gestáo da �gua?". De entre os oradores presentes, destaca-se Ant�nio Chambel, especialista em recursos h�dricos subterr�neos e docente do Departamento de Geoci�ncias da Universidade de �vora, que vai abordar os impactes das actividades humanas naquele tipo de recursos. A contamina��o radioactiva de rios, como o Mondego, a partir de minas de ur�nio desactivadas, e de �guas subterr�neas, por nitratos provenientes do "uso excessivo de adubos qu�micos na agricultura", são os impactes que o especialista, em declarações � agência Lusa, apontou hoje como os "mais preocupantes". "As 62 minas que foram exploradas nos distritos de Coimbra, Guarda, Viseu e Castelo Branco, entretanto desactivadas, são um problema grav�ssimo de contamina��o de �guas", exemplificou, alertando para a exist�ncia de linhas de �gua, a partir de algumas daquelas minas, que desaguam no rio Mondego. Por outro lado, continuou, "os nitratos presentes nos adubos qu�micos, usados em excesso como fertilizantes dos solos, são absorvidos pelas terras, contaminando as �guas subterr�neas e, mais tarde, as ribeiras e os rios". Por isso, Ant�nio Chambel apela aos agricultores que pratiquem um "uso mais racional de adubos qu�micos". além deste tema, o semin�rio Moura Ambiente vai abordar Também o Sistema Intermunicipal de �gua e Saneamento em Alta do Alentejo, projectado h� v�rios anos e que ainda não passou do "papel". O projecto e os seus "atrasos" v�o ser dados a conhecer na comunica��o de Manuel Camacho, presidente da Associa��o de Munic�pios Alentejanos para a Gestáo do Ambiente (AMALGA), uma das promotoras da candidatura, que aguarda ainda aprova��o em Bruxelas. Com um investimento de cerca de 96,5 milhões de euros, a candidatura � promovida por quatro associa��es de munic�pios alentejanas. O objectivo assenta na resolu��o dos problemas de abastecimento público de �gua e saneamento e tratamento de efluentes dom�sticos em alta de 22 concelhos do Litoral Alentejano, Alentejo Central e Baixo Alentejo, ciclicamente afectados pela seca. No in�cio desta semana, o projecto voltou a estar na "ordem do dia", com os promotores a reavivarem as queixas das "dificuldades" levantadas pelos sucessivos governos � sua aplica��o. As associa��es de munic�pios alegam que esses "sucessivos entraves" são explicados por o projecto, em vez de multimunicipal, sob a tutela da empresa pública �guas de Portugal, ser intermunicipal, s� da responsabilidade das autarquias. A gestáo dos recursos h�dricos no quadro das altera��es clim�ticas, a Lei-Quadro da �gua, a albufeira do Pedr�g�o, integrada no sistema de Alqueva, e a monitoriza��o da qualidade da �gua do rio Ardila, que nasce em Espanha e desagua no Guadiana, perto de Moura, são os outros temas a abordar no semin�rio.
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