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– 10-05-2007 |
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Ambiente: Minhocas v�o "tratar" res�duos orgúnicos em BejaA primeira unidade de vermicompostagem em Portugal vai ser instalada perto de Beja e dever� come�ar a funcionar no in�cio do Outono para produzir bionutriente a partir do tratamento de res�duos orgúnicos através de minhocas. Promovido pela Associa��o de Munic�pios Alentejanos para a Gestáo do Ambiente (AMALGA) e da empresa portuguesa de vermicompostagem Lavoisier, o projecto vai ser apresentado hoje, �s 10:30, no Parque Ambiental da associa��o, situado a 11 quil�metros de Beja e onde vai "nascer" a unidade. O presidente da AMALGA, Manuel Camacho, explicou � agência Lusa que a Unidade de Valoriza��o de Res�duos Orgúnicos por Vermicompostagem de Beja, com uma capacidade intermédia, vai ser a primeira infra-estrutura do g�nero em Portugal, onde existe apenas uma unidade-piloto, propriedade da Lavoisier, situada em Palmela (Set�bal). De acordo com o respons�vel, ap�s a assinatura, quinta-feira, do protocolo de colabora��o entre a AMALGA e a Lavoisier, segue-se o processo de licenciamento e a elabora��o dos projectos t�cnicos para a constru��o da unidade, or�ada em 200 mil euros e que "dever� arrancar em Junho". A unidade, que dever� come�ar a funcionar em "Setembro ou Outubro", acrescentou Manuel Camacho, "irá permitir dar um destino �til aos res�duos s�lidos urbanos (RSU) biodegrad�veis, reduzindo ao máximo a sua deposi��o em aterro". A vermicompostagem, Também conhecida como "minhocultura", � um processo biol�gico que, através da ac��o de microrganismos espec�ficos, como � o caso das minhocas, transforma a matéria org�nica dos RSU em adubo orgúnico, conhecido como composto ou bionutriente. Desta forma, assegurou Manuel Camacho, a unidade vai permitir reduzir "significativamente" a deposi��o em aterro dos RSU produzidos na zona de influ�ncia da AMALGA (nove concelhos do Baixo Alentejo) e produzir, inicialmente, uma média di�ria de 1.500 toneladas de bionutriente. Este produto alcan�ado a partir da ac��o das minhocas, explicou Manuel Camacho, � "cem por cento natural" e tem "excelentes propriedades, capazes de fertilizar e revitalizar terras pouco f�rteis e carentes de matéria org�nica". "Ao contrário dos adubos qu�micos, o bionutriente � logo aceite pela terra, não a agredindo, e não necessita de tanta �gua para ser dilu�do", frisou. Enquanto escavam galerias na terra, as minhocas devoram grandes quantidades de matéria decomposta e res�duos orgúnicos que, depois de transformados nos seus intestinos, são expelidos sob a forma de h�mus (subst�ncia resultante da decomposi��o de matéria org�nica). "Elas absorvem o alimento pelos poros e expelem um produto sem cheiro e com 21 componentes, todos naturais", precisou Manuel Camacho, acrescentando que o h�mus, depois de seco e crivado numa m�quina, para o separar das part�culas in�teis, � depois comercializado como bionutriente. Vendido sob a forma compacta ou l�quida, em garrafas de soro, o bionutriente pode ser utilizado em campos agr�colas ou para adubar outros terrenos, como relvados, jardins ou mesmo vasos de flores.
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