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– 25-04-2008 |
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Alimentos: ONU adverte que reservas estáo ao nível. mais baixo em 30 anosA directora do Programa Alimentar Mundial (PAM), Josette Sheeran, advertiu quinta-feira que as reservas de alimentos no mundo estáo ao nível. mais baixo dos �ltimos 30 anos devido ao aumento incessante dos pre�os no mercado mundial. Numa tele-confer�ncia a partir da sede do Programa em Roma, Sheeran actualizou as graves consequ�ncias que a carestia dos alimentos está a causar nas popula��es mais vulner�veis do planeta. "As reservas em muitos países encontram-se ao nível. mais baixo dos �ltimos 30 anos, e, nalguns casos, dos �ltimos 60 anos, e em grande parte � porque se consome mais do que se produz", explicou o respons�vel do Programa. O organismo da ONU viu-se obrigado, em Fevereiro, a solicitar 500 milhões de d�lares de urg�ncia � comunidade internacional por causa do buraco que o aumento dos pre�os causou no seu or�amento. Sheeran assinalou que essa quebra foi de 750 milhões de d�lares e previu que a verba venha provavelmente a aumentar, embora se desconhe�am, por ora, as necessidades de assist�ncia provocada por esta crise. "Pens�vamos que se tinha chegado a uma zona de calma mas vimos como em apenas cinco semanas o pre�o do arroz duplicou na �sia", salientou. O Banco Mundial indicou recentemente que esta situa��o pode levar mais pobreza a cem milhões de pessoas nos países menos desenvolvidos do planeta. Segundo a respons�vel do Programa Alimentar Mundial, a margem de manobra nas na��es pobres que dependem da importa��o de alimentos � muito escassa. Advertiu que a ONU enfrenta "uma situa��o fluida" que se vai acelerando � medida que os pre�os dos produtos b�sicos como os cereais continuam a aumentar nos mercados mundiais. Sheeran advogou que a principal solu��o para a actual crise, que h� dois dias qualificou de "um tsunami silencioso", � um aumento da produ��o de alimentos que responda ao aumento da procura mundial, a principal respons�vel da actual crise. "O mundo consome mais do que produz mas eu estou optimista porque o mundo sabe como produzir mais", assegurou. Nesse sentido, salientou a import�ncia de organismos como o Banco Mundial (BM) ou o Fundo Monet�rio Internacional (FMI) assistirem os países em desenvolvimento com t�cnicas e instrumentos que multipliquem o rendimento das suas colheitas. Considerou positivo "a consci�ncia geral" de que h� uma crise e que esta tem de ser enfrentada. O Programa Alimentar Mundial definiu a actual situa��o como o maior desafio que enfrentou nos seus 45 anos de hist�ria e que afecta o trabalho dessa agência da ONU de duas formas: encarecendo, e por isso, reduzindo a ajuda que pode prestar e obrigando-a a congelar alguns programas. Assim, o Programa, com as mesmas contribui��es que em Junho, pode agora proporcionar 40 por cento menos de ajuda, porque alimentos como o arroz, trigo e milho praticamente duplicaram o seu pre�o nos �ltimos meses.
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