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– 20-12-2007 |
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Alc�cer do Sal: Militares do Ex�rcito iniciam opera��es para incinerar gado em decomposi��oMais de 30 militares, com fatos especiais, iniciaram hoje numa herdade do Torr�o (Alc�cer do Sal) as opera��es para a incinera��o de dezenas de su�nos e bovinos, mortos � fome h� v�rios dias e j� em decomposi��o. Em declarações � agência Lusa, o porta-voz do Ex�rcito, tenente-coronel H�lder Perdig�o, adiantou que, no terreno, encontram-se "30 a 40 militares", que integram tr�s equipas, uma de defesa biol�gica, outra de defesa biol�gica e qu�mica e uma última de engenharia. De acordo com o Ex�rcito, trata-se da primeira vez que o Laboratério de Defesa Biol�gica daquele ramo das For�as Armadas realiza uma interven��o em situa��o real, em resposta a um pedido do munic�pio de Alc�cer do Sal. "Os meios estáo no terreno desde as 08:00 e j� come�aram os trabalhos. Primeiro, h� que identificar os eventuais agentes biol�gicos e, a seguir, vai fazer-se a descontamina��o do local", revelou hoje o tenente-coronel. A equipa de defesa biol�gica, equipada com fatos especiais e integrando Também veterin�rios, tem como missão identificar e neutralizar agentes biol�gicos e qu�micos. "Segue-se a descontamina��o pela segunda equipa, de defesa biol�gica e qu�mica, e, no final, a equipa de engenharia vai recolher os animais mortos e avan�ar com a incinera��o, num local ainda não determinado", acrescentou. Os fatos utilizados pelos militares seráo "destru�dos no final das opera��es", de acordo com o tenente-coronel H�lder Perdig�o, que garantiu ainda não existir "nada de extraordin�rio" no que toca a riscos para a Saúde pública. Contudo, o porta-voz do Ex�rcito admitiu que o risco "mais iminente" está relacionado com a possibilidade de os animais mortos poderem contaminar os terrenos. "E, como está a chover, existe o risco de que as �guas possam transportar a contamina��o para as linhas de �gua", admitiu, aludindo ainda aos "gases lan�ados para a atmosfera resultantes da putrefac��o dos animais". Mais de 200 animais, sobretudo su�nos, foram abandonados pelo propriet�rio na Herdade de Vale M�dico, na freguesia do Torr�o, e estavam a morrer � fome. O abandono dos animais e as descargas ilegais de efluentes vindas da herdade foram denunciados � GNR por populares e propriet�rios de terrenos cont�guos. No final da semana passada, iniciou-se o abate coercivo do gado ainda vivo e o transporte das carca�as para uma unidade de transforma��o de sub-produtos. Os maiores problemas prendiam-se com os animais que j� se encontravam mortos "h� v�rios dias", por os trabalhos requererem "fatos especiais", denunciou na altura o presidente do munic�pio, Pedro Paredes, que pediu a interven��o do Ministério da Defesa para a incinera��o desses cad�veres em putrefac��o. Fonte da autarquia, contactada hoje pela Lusa, explicou que, excluindo a opera��o iniciada hoje pelo Ex�rcito, j� foram abatidos "184 su�nos" e foram encontrados "dois bovinos mortos". "Os serviços do Ministério da Agricultura v�o fazer hoje a triagem dos bovinos para abate, porque os que possuem caderneta identificativa não v�o ser mortos", disse. A GNR j� tinha revelado � Lusa que, desde 2003, levanta autos em rela��o a duas suiniculturas da zona, "sempre por estas infrac��es". O propriet�rio da explora��o de Vale M�dico det�m ainda uma outra herdade na mesma zona, Vale David, embora legalizada.
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