O prazo de entrega de candidaturas para a Academia do Centro de Frutologia Compal (CFC) 2021 foi alargado até ao dia 9 de Agosto, abrindo assim mais oportunidades a quem pretende integrar esta acção de formação na área da fruticultura.
Recorde-se que nesta edição de 2021, a Compal decidiu atribuir, não três, mas cinco bolas de apoio à instalação no valor total de 100.000 euros.
Esta iniciativa destina-se a qualquer fruticultor que pretenda instalar-se pela primeira vez, ou que pretenda reconverter ou aumentar a sua exploração frutícola.
A Academia do CFC foi criada precisamente com o propósito de dotar os fruticultores de mais competências técnicas e de gestão agrícola. Indo na sua 9.ª edição, já formou até à data 84 fruticultores e atribuído 450.000 euros em apoios.
A formação deste ano focar-se-á nos temas da sustentabilidade e da internacionalização dos negócios, nomeadamente nas áreas de marketing, vendas e exportação. Recorde-se que em 2020, e tendo em conta o início da crise pandémica, a Academia esteve orientada para as questões ligadas à transformação digital do negócio agrícola.
O compromisso com as gerações futuras
Nesta edição o objectivo passa por incutir ainda mais práticas sustentáveis de fruticultura. «A sustentabilidade já é algo transversal à própria marca e ao CFC, porque através dela assume-se o compromisso e a responsabilidade social para com as gerações futuras, mas queremos dar uma ênfase ainda maior e passar esta preocupação para os próprios empreendedores frutícolas», frisa Madalena Lynce Faria.
Rede de networking
A formação divide-se entre sessões de conhecimento e sessões no terreno, em explorações de ex-alunos e parceiros CFC com peso no sector nacional, estabelecendo-se uma grande rede de networking, conhecimento e parceria em várias áreas.
A aprendizagem estende-se a áreas que vão desde a fruticultura, sustentabilidade, sistemas operativos de gestão agrícola, planos de negócio, marketing digital, logística, pagamentos digitais, entre muitas outras.
O vínculo comercial com a empresa Sumol+Compal não é um requisito. «Há naturalmente uma proximidade à empresa e, verificando-se interesse para todas as partes, poderão surgir oportunidades, mas o vínculo actual ou futuro não é um requisito de participação. A Sumol+Compal entende que pode ter um papel relevante e complementar na sustentabilidade do negócio frutícola, ao permitir o escoamento de fruta de qualidade que não tem as características para o mercado de fresco ou noutros modelos interessantes para as partes. Mas não há para nenhuma das partes requisito de vínculo comercial, actual ou futuro, associado à participação na Academia», esclarecem.
As candidaturas podem ser feitas aqui.
O artigo foi publicado originalmente em Revista Frutas Legumes e Flores.