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– 24-06-2008 |
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Agricultura: Situa��o degrada-se com custos produ��o a subirem e pre�os produtos mais baixos que em 2007A situa��o dos agricultores degrada-se com os pre�os dos factores de produ��o a subir enquanto os produtos agr�colas t�m valores mais baixos que em 2007, alertou ontem o presidente da Confedera��o dos Agricultores de Portugal (CAP). Segundo Jo�o Machado, que falava num encontro com jornalistas, nos �ltimos 12 meses os pre�os dos adubos e pesticidas duplicaram enquanto o do gas�leo subiu 55 por cento e das ra��es 50 por cento. Ao contrário, os valores pagos pelos bens agr�colas na produ��o, ou seja, ao agricultor, são mais baixos que os pre�os praticados em 2007, salientou. Esta situa��o apresenta "uma agravante nas produ��o anuais, como os cereais", j� que os agricultores cultivam e não podem depois adaptar-se �s condi��es dos mercados, disse o respons�vel. Jo�o Machado deu o exemplo dos cereais – sector onde, disse, os agricultores fizeram um esfor�o para cultivar mais áreas para aproveitar a alta dos pre�os, mas quando as colheitas estáo a come�ar, os pre�os são id�nticos ou até mais baixos que no ano passado. Segundo os dados da CAP, o trigo rijo vendia-se a 500 euros a tonelada h� cerca de um m�s e hoje vende-se entre os 250 e 260 euros a tonelada, enquanto o trigo mole e a cevada registavam uma descida de 30 por cento. "não consigo perceber como o mercado em Portugal pode ser t�o manipulado", defendeu o presidente da CAP, que disse existir "especula��o e for�as estranhas no mercado", sem no entanto adiantar mais pormenores. A situa��o tornou-se mais complicada com a subida do pre�o dos combust�veis, mas Também com a altera��o geral na agricultura europeia, j� que os pre�os eram estáveis "porque havia interven��o". "são necess�rias pol�ticas estáveis e discurso pol�tico coerente", disse o presidente da CAP, recordando que "o governo veio aconselhar a cultivar cereais". O mercado "não vai pagar a subida dos custos de produ��o, como dizia o ministro [da Agricultura], pois o agricultor não pode repercutir os custos no pre�o", acrescentou.
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