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– 23-04-2008 |
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Agricultores responsabilizam Ministério da Agricultura pelo alastramento da praga do pinheiroA Confedera��o dos Agricultores Portugueses (CAP) responsabilizou ontem o Ministério da Agricultura pelo alastramento da praga que afecta os pinheiros, considerando que "falhou" o programa de luta lan�ado pela tutela. "A CAP considera de extrema gravidade o alastramento da doen�a do nem�todo da madeira do pinheiro � maior mancha de pinheiro-bravo do Pa�s e atribui a responsabilidade integral por este acontecimento a falhas na ac��o do Ministério da Agricultura", refere a confedera��o, em comunicado. O ministro da Agricultura, Jaime Silva, considerou ontem no Porto que o combate a esta praga deve ser travado pelos propriet�rios florestais e sem qualquer compensa��o financeira por parte do Estado. Em declarações � Lusa, Lu�s Dias, vice-presidente da CAP, afirmou "não compreender como � que o Estado empurra para os propriet�rios a responsabilidade de resolver o problema", alegando que "a doen�a não apareceu em Portugal por culpa dos produtores florestais, que são, ali�s, os principais afectados por ela". De acordo com Lu�s Dias, os produtores florestais nunca reclamaram do Governo qualquer compensa��o financeira pelo abate de pinheiros infectados. No entanto, estava "prometida" uma compensa��o para os propriet�rios de terrenos situados na faixa de conten��o que foi criada no ano passado como isolamento entre a zona afectada e o resto do país, uma vez que estes "foram obrigados a abater em v�o milhões de �rvores s�s". "Foi prometida essa compensa��o, mas até agora não foi dada. não percebo essas declarações do ministro", adiantou o vice-presidente da CAP. De acordo com a confedera��o, o alastramento desta doen�a acontece "coincidentemente" no ano em que "o Ministério da Agricultura, pela primeira vez, não levou a cabo as ac��es obrigatérias de prospec��o e eliminação de �rvores mortas e sintom�ticas", uma omissão que faz com que "o país desconhe�a a real extensão do problema". O ministro da Agricultura garantiu ontem que "não h� motivo para alarme", real�ando que a propaga��o da doen�a "não � t�o r�pida". J� os agricultores salientam que "a progressão desta doen�a, desde a actual zona de restri��o de um milh�o de hectares, até ao cora��o da área de maior expansão do pinheiro-bravo, significa na pr�tica que deixou de haver regi�es indemnes e que todo o territ�rio nacional passou a ser zona afectada". A praga – que se transmite através de um mosquito – apareceu em Portugal em 1999, na zona de Set�bal.
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