Para o governante, a agricultura açoriana “tem sabido modernizar-se, aperfeiçoar-se e manter-se na linha da frente, não apenas no contributo para a criação de riqueza, mas também no contributo” que dá para a afirmação da região “no contexto nacional e internacional”.
“Este não é um apenas um espaço físico, o que está em causa neste centro interpretativo é bastante mais. Nele será possível fazer o trajeto que a agricultura açoriana percorreu até aos dias de hoje”, prosseguiu Vasco Cordeiro, falando no Parque de Exposições de São Miguel, em Santana, no concelho da Ribeira Grande, onde será construído o espaço.
Para o chefe do executivo açoriano, o triunfo da agricultura é o triunfo dos Açores, e o centro interpretativo será também uma forma de homenagear os antepassados, que “em condições muito mais difíceis” do que as atuais “labutaram” e lutaram pela dignificação do setor.
“Este sentido de história, este sentido de contexto, este sentido de que somos parte, não o todo (…) é algo que também se manifesta neste projeto e em iniciativas como esta. Este sentir é no fundo algo que também valorizará a agricultura dos Açores e o trabalho dos agricultores açorianos”, afirmou.
O presidente da Federação Agrícola dos Açores, Jorge Rita, definiu, por seu turno, o centro interpretativo como um “passo de gigante para continuar a promover a excelência” dos produtos açorianos.
“O turismo irá ter a sua retoma tranquila e segura nos próximos anos”, prosseguiu o também presidente da Associação Agrícola de São Miguel, acrescentando que o espaço será importante ao conter a “história organizada” e “transversal” deste setor de atividade.
A obra, orçada em perto de meio milhão de euros, será construída no antigo restaurante da Associação Agrícola de São Miguel e deverá estar concluída até final de 2021.