O abate foi autorizado pelo Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas a pedido da Infraestruturas de Portugal.
Centenas de sobreiros foram abatidos em Águeda, junto à linha ferroviária do Vouga. Os defensores do ambiente dizem que se tratou de um corte “indiscriminado”. Contudo, o abate foi autorizado a pedido da Infraestruturas de Portugal (IP) para remodelar a linha de comboio.
Está previsto o abate de 556 sobreiros ao longo de 16 quilómetros da linha de comboios do Vouga.
A IP pediu e o Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) autorizou já em maio do ano passado o corte de 483 sobreiros jovens e 73 adultos.
À SIC, o ICNF respondeu que estava em causa a segurança na circulação de comboios e nos trabalhos de requalificação da linha e obrigatoriedade de manter a faixa de gestão de combustível.
Na aldeia de Jafafe não se entende o porquê do abate já concretizado de mais de 300 sobreiros.
O ICNF garante que estão a ser abatidos os sobreiros cintados, pintados de branco, mas a população e a Quercus Aveiro garantem que o abate tem sido “indiscriminado”.
A Quercus vai pedir que seja revista a lei em vigor, para que esta e outras situações semelhante, mesmo depois de permitidas, sejam reversíveis. Os trabalhos de abate estão autorizados até ao dia 5 de maio.