Enquanto escrevo estas palavras, chove no Algarve e por todo o país. Tão essencial quanto esta chuva, é a necessidade de nos focarmos no Plano de Eficiência Hídrica do Algarve e na utilização das verbas disponíveis para a sua execução. São 200 milhões para que em 5 anos tornemos a região mais eficiente no uso de água, seja através da diminuição de perdas nos sistemas municipais e na agricultura, seja através de um maior aproveitamento das águas residuais. Uma região com mais alternativas de fontes de água, quer pela dessalinização, através do investimento de 45 milhões numa central com capacidade de produção para 24 hl, quer pela ambição de uma ligação ao Pomarão, no Guadiana, que irá garantir um reforço de 30 hect/ano.
Para melhor enquadrar o que aqui escrevo, importa referir que, num ano, o consumo público/urbano é, em média, de 72 hect, sendo ele feito através do armazenamento das barragens, e o consumo agrícola estima-se em 220 hect, sendo 100 hect provenientes de barragens e outros 120 das águas subterrâneas. Em termos percentuais, significa que aproximadamente 62% do consumo de […]