Todos os anos, no nosso país são rejeitados para os rios e para o oceano quase 600 milhões de m3 de águas residuais tratadas. Com um tratamento adicional, uma parte destas águas pode ser utilizada para usos não potáveis
Um relatório recente da Agência Europeia do Ambiente refere que 30% da população europeia e 20% do território europeu são afetados pelo stress hídrico e que esta situação se irá agudizar à medida que as alterações climáticas irão gradualmente provocando um aumento da frequência, intensidade e duração das secas.
Se, por um lado, as alterações climáticas vieram reduzir os recursos hídricos disponíveis, por outro, o aumento de usos consumptivos tem vindo a colocar maior pressão nas disponibilidades de água. Maior procura e menor oferta resulta no aumento da escassez de água, que tendencialmente passa de conjuntural a estrutural em algumas parcelas do território, como as regiões do Mira, do Algarve e do Oeste.
Para superar estes desafios, exigem-se novas abordagens integradas. Desde logo, um maior esforço na utilização eficiente da água, mais colaboração e articulação entre os setores utilizadores da água e a mobilização de origens de água não convencionais: a dessalinização e a reutilização.
Todos os anos, no nosso país são rejeitados para os rios e para o oceano quase 600 milhões de m3 de águas residuais tratadas. Com um tratamento adicional, uma parte destas águas pode ser utilizada para usos não potáveis, aumentando as disponibilidades de água […]