O Governo colocou em consulta pública, no dia 23 de maio, o Livro Branco do Regadio Público.
No dia anterior, a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, assinava o despacho a proibir a ligação precária a regadios públicos de áreas com novas culturas perenes, ou reconversão para outras culturas com maior exigência hídrica, ou culturas com menores necessidades em água sem instalação de sistemas de rega eficiente. Salvaguarda, no entanto, o fornecimento de água para os projetos já aprovados pelo PDR2020.
A ministra “não autoriza mais culturas permanentes de olival, abacate e frutos vermelhos”, titularam os jornais. O que não é coerente com o teor do despacho, que é equilibrado e de bom senso.
Os agricultores têm de regar de forma mais eficiente e eficaz, apesar dos progressos já alcançados – a descida dos caudais de água para rega; a irrigação com tecnologia no Alentejo (2700 m3 ha/ano em amendoal, olival, milho e vinha).
É preciso controlar as perdas de água nos regadios públicos, o que implica um investimento de 786,96 milhões de euros. O estudo do Governo defende a colocação em […]