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– 27-09-2008 |
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A�ores: Direc��es-gerais de veterin�ria de Espanha e Portugal querem estratégia comum de vacinaçãoOs Directores-Gerais de Veterin�ria de Portugal e Espanha defenderam sexta-feira a necessidade de "uma abordagem comum na implementa��o de estratégias de vacinação dos bovinos contra a doen�a do serotipo 4 da l�ngua azul". No termo da 47� Reuni�o Luso-Espanhola de Serviços Veterin�rios, que decorreu durante tr�s dias em Angra do Hero�smo (A�ores) os respons�veis veterin�rios defenderam "a apresentação � Comissão Europeia de uma estratégia comum no ambito do financiamento comunitário". De acordo com as conclus�es do encontro, que reuniu cerca de tr�s dezenas de respons�veis t�cnicos e pol�ticos dos serviços veterin�rios dos dois países, "a evolu��o favor�vel do combate �quela doen�a comprova que a vacinação � a arma mais eficaz". A estratégia, nomeadamente financeira, a adoptar para implementa��o no próximo ano será definida durante uma reuni�o bilateral a realizar em Outubro. Os respons�veis portugueses e espanh�is preconizam "um refor�o do debate cient�fico que possibilite o estabelecimento de estratégias adequadas para acelerar a erradica��o de doen�as como a tuberculose, brucelose e leucose dos bovinos, bem como a brucelose dos pequenos ruminantes". Os mesmos respons�veis reconheceram ainda que os programas de vacinação com a vacina RB51 e REV1 t�m sido importantes ferramentas no controlo da brucelose. Os t�cnicos sublinharam ainda a necessidade de ser implementado um programa de vigil�ncia epidemiol�gica da fauna selvagem pelo facto de ser um dos reservatérios das doen�as transmiss�veis aos animais dom�sticos. Na área da identifica��o animal acordaram num interc�mbio de informação sobre o desenvolvimento dos sistemas inform�ticos que suportam a movimenta��o animal. Carlos Escribano, Director-geral dos Recursos Agr�colas e Ganaderos de Espanha, considerou "o combate � doen�a da l�ngua azul como a tarefa mais importante em toda a Europa". "Por esse facto pensamos que devemos apresentar � Comissão Europeia uma estratégia comum que passe pela vacinação massiva dos efectivos bovinos, como a melhor solu��o para a erradica��o da doen�a que afecta v�rios estados da União", defendeu. O Director-geral de Veterin�ria de Portugal, Carlos Agrela espera que a Comissão Europeia "aceite os pontos de vista" de portugueses e espanh�is "sobre uma estratégia de vacinação que provou ser eficaz nos �ltimos anos". "Prov�mos que com uma estratégia de vacinação � poss�vel erradicar a doen�a e por isso tem de existir um esfor�o na manuten��o do esfor�o de financiamento destes programas", disse Carlos Agrela, adiantando que Portugal precisa de cinco milhões de doses de vacinas para aplicar num efectivo de cerca de um milh�o de bovinos e tr�s milhões de ovinos. Nos A�ores não existe qualquer registo de infecção de animais com a doen�a da l�ngua azul, como Também se desconhecem, no arquip�lago, animais infectados com tuberculose, leucose, gripe das aves ou encefalopatia espongiforme (BSE ou doen�a das vacas loucas). A brucelose, segundo Joaquim Pires, Director Regional do Desenvolvimento Agr�rio, � inexistente nos pequenos ruminantes – ovinos e caprinos – enquanto nos bovinos a preval�ncia na regi�o � de 0,2 por cento. "Neste momento quatro das ilhas – Corvo, Flores, Pico e Graciosa – são oficialmente indemnes, duas pr�ximas de o ser – Faial e Santa Maria – e as restantes tr�s – Terceira, são Jorge e são Miguel – com a possibilidade de o ser a curto prazo", acrescentou. Os A�ores desenvolvem desde 2001 o "Plano de Erradica��o da Brucelose nos A�ores – A Estratégia da vacinação" (com a vacina RB51), período no qual efectuaram mais de 200 mil vacinas, que custaram mais de 300 mil euros, ao custo unit�rio de 1 euro e 50 c�ntimos. Com o apoio de fundos europeus, foi desenvolvido paralelamente um programa de abate de mais de 23 mil animais, que custou cerca de 28 milhões de euros.
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