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– 08-06-2011 |
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China e Su�cia na "corrida � terra" em Mo�ambiqueMo�ambique � um dos alvos principais da "corrida � terra" por investimentos estrangeiros no continente africano, com a China e a Su�cia � frente dos principais projectos, revelou ontem em Lisboa a Coliga��o para o Di�logo Sobre �frica (CoDA). Segundo os dados dispon�veis, Mo�ambique � o segundo país no continente em apropria��o de terra ar�vel por investimentos estrangeiros, tanto em termos de n�mero de projectos (405, apenas menos um que a Eti�pia) como em área concedida (quase 2,7 milhões de hectares, apenas atr�s dos 4 milhões de hectares concedidos pelo Sud�o a parceiros estrangeiros). Estes dados foram apresentados pela CoDA no segundo dia da reuni�o anual do Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), que decorre até sexta-feira em Lisboa. O caso mo�ambicano aparece em destaque num mapa dos investimentos estrangeiros em terrenos agr�colas, descrita pelo director executivo interino da CoDA, Abdoulaye Bathily, como a abertura de "uma nova etapa no processo secular de explora��o de �frica" pelo exterior. Os dados apresentados pela CoDA sobre a situa��o referem um investimento chin�s de 800 milhões de d�lares (544 milhões de euros) para multiplicar por cinco a produ��o de arroz em Mo�ambique. Outro, de empresas suecas, abrange 100 mil hectares para a produ��o de biocombust�veis. "A bandeira do investimento � algo quase imaterial e o que nos diz apenas � que �frica tem hoje parceiros ao nível. global", afirmou o milion�rio sudan�s Mo-Ibrahim na confer�ncia de imprensa final da CoDA sobre a "corrida � terra" africana. "não queremos fazer processos de intenção a ningu�m, nem dizer se os investidores ocidentais se comportam melhor ou pior do que os investidores emergentes", sublinhou outro participante do debate, Cheick Modibo Diarra, presidente da Microsoft Africa. "Podemos notar, por�m, que em rela��o � explora��o dos recursos minerais, a Europa, que tem uma rela��o mais antiga com �frica, não contribuiu muito para a transpar�ncia de processos. Foi uma iniciativa dos Estados Unidos que obrigou as suas empresas a publicar os seus contratos no sector", notou Cheick Modibo Diarra. Um outro participante do debate resumiu as duas condi��es da apropria��o de grandes áreas f�rteis como a jun��o de "abund�ncia de terrenos improdutivos e m� governa��o". Fonte: Lusa
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