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– 20-03-2008 |
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Valor Acrescentado Bruto da silvicultura estagnou em 2006O Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Silvicultura apresentou, em 2006, uma quase estagna��o do seu valor nominal (+0,4%) e um ligeiro aumento em volume (+2%), face a 2005.
No Dia Mundial da Floresta, o INE divulga as Contas Económicas da Silvicultura (CES) para 2006, com uma breve análise dos �ltimos 10 anos de actividade silv�cola em Portugal. Para além do papel fundamental no ambiente, a Floresta gera valor econ�mico através da fileira de actividades com ela relacionadas: Silvicultura, Explora��o Florestal e Ind�stria Transformadora de papel, madeira e corti�a. O Valor Acrescentado Bruto (VAB) da Silvicultura apresentou, em 2006, uma quase estagna��o a pre�os correntes (+0,4%) e um aumento de 2%, em volume, relativamente a 2005. Por�m, quando comparado com o ano 2000, em que o VAB a pre�os correntes atingiu o valor máximo, na s�rie em análise, o decréscimo nominal � acentuado, rondando os 22%. A partir de 2000, os pre�os decresceram continuamente. A produ��o do Ramo Silv�cola compreende, na Base 2000, não s� as actividades de Silvicultura e Explora��o Florestal (abate de �rvores, remo��o de madeira e descorti�amento), mas Também o Crescimento L�quido da Floresta (saldo entre o acr�scimo de madeira ou corti�a nas �rvores e a diminui��o dos povoamentos por corte, doen�a ou inc�ndios). Os produtos com maior relevo na estrutura da produ��o silv�cola portuguesa são a Corti�a e a Madeira (nomeadamente a madeira para triturar). Comparando os quinqu�nios 1997-2001 e 2002-2006, observa-se um expressivo aumento (+8pp.) da import�ncia relativa da Madeira para Triturar (matéria-prima das ind�strias de pain�is e pasta de papel). A Corti�a decresce ligeiramente (passa de 41% para 39%). A Madeira para Serrar (matéria-prima da ind�stria de mobili�rio) decresce 3pp. A estrutura da produ��o do �ltimo ano da s�rie (2006) não se distancia significativamente da média do quinqu�nio em que se insere, com a Madeira para Triturar e a Corti�a a totalizarem 39% e 38% da produ��o, respectivamente. Analisando a evolu��o da produ��o de madeira em termos de especies, � poss�vel observar que, nos �ltimos 10 anos, a produ��o de Madeira de Folhosas registou uma tend�ncia de crescimento, em oposi��o � Madeira de Resinosas. A primeira � constitu�da fundamentalmente por eucalipto, principal matéria prima das ind�strias de celulose, pelo que este crescimento reflecte o aumento de import�ncia verificado na madeira para triturar. O pinheiro bravo � a principal esp�cie resinosa, em termos de utiliza��o para fins industriais. Apesar deste tipo de madeira ser Também usado para tritura��o, o seu principal fim � a ind�stria de mobili�rio. A tend�ncia de decréscimo nominal traduz o menor dinamismo relativo observado na madeira para serrar, quando comparada com a madeira destinada a tritura��o. O decréscimo da produ��o de Madeira para triturar, a pre�os correntes, em 2006 (-6%), deveu-se, fundamentalmente, � baixa dos pre�os no produtor de Madeira para pasta de papel, uma vez que o volume cresceu 1,0%. A produ��o de madeira para triturar registou uma tend�ncia crescente, em volume e valor, na s�rie em análise. Destaca-se o aumento em volume observado em 2003 e 2004, anos de grandes inc�ndios, na sequ�ncia dos quais aumentou significativamente a venda de madeira �s unidades transformadoras, apesar do nível. de pre�os ter decrescido. O ano de 2001 foi marcado por um forte decréscimo em valor (-17%), da produ��o de Madeira para triturar, resultante da baixa do pre�o no produtor, que não estimulou a venda �s f�bricas. Relativamente � Corti�a, ap�s um período de cont�nuo decl�nio da produ��o real e nominal (2001-2004), dado o envelhecimento e doen�as dos montados de sobreiro, verificou-se, em 2005 e 2006, uma grande recupera��o da produ��o. Em 2005 o pre�o da Corti�a foi baixo, pelo que os produtores optaram por descorti�ar menos do que seria poss�vel. O ano de 2006 foi um bom ano para o sector, pois, para além das perspectivas de produ��o (qualidade) serem boas, havia um grande stock nas �rvores, o que permitiu que mais corti�a pudesse ser vendida, a pre�os mais altos. Nesse ano, o volume aumentou 6% e os pre�os 2%, da� resultando um acr�scimo de valor de 8%. No que respeita � evolu��o da Tesoura de Pre�os (r�cio entre o �ndice impl�cito de pre�os da Produção e o �ndice de pre�os do Consumo Interm�dio), são de assinalar, desde 2003, os termos desfavor�veis ao produtor florestal. Esta rela��o desvantajosa entre pre�os da Produção e despesas correntes � explicada, entre outros factores, pelo forte aumento de pre�os dos bens energ�ticos (principalmente combust�veis). Os apoios � actividade silv�cola subdividem-se em �subsídios aos Produtos�, �Outros subsídios � Produção� e �Transfer�ncias de Capital�. Como �subsídios ao Produto� são classificadas as ajudas que t�m como objectivo suportar financeiramente a conversão de áreas agr�colas em florestais. Nos �Outros subsídios � Produção� consideraram-se os apoios destinadas a compensar a perda de rendimento pela florestação de superf�cies agr�colas, isto �, os subsídios não directamente relacionadas com o volume de produ��o. Como �Transfer�ncias de Capital� estáo contempladas as ajudas que se destinam a apoiar medidas de investimento na actividade silv�cola, como � o caso da manuten��o de povoamentos, protec��o da floresta contra a polui��o e protec��o da floresta contra inc�ndios, nomeadamente controlo de matos e abertura de linhas corta-fogo. O ano de 2006 � o que apresenta maiores apoios � Silvicultura, os quais t�m vindo a registar uma tend�ncia de crescimento desde 2002. No entanto, a Taxa de Apoio (quociente entre o total de Ajudas e a Produção da Silvicultura, a pre�os correntes), na s�rie em análise, tem o seu valor máximo em 1997 (13,3%). Subtraindo ao VAB o Consumo de Capital Fixo, as Remunera��es, as Rendas e os Juros a pagar e adicionando os Outros subsídios � Produção e Juros a Receber, obt�m-se o Rendimento Empresarial L�quido (REL). Apesar de uma not�ria tend�ncia de crescimento nominal no dec�nio em análise, este agregado apresenta-se praticamente inalterado desde 2004. A Forma��o Bruta de Capital Fixo (FBCF) aumentou, em valor (+3%) e volume (+1%), no ano de 2006. O ano de 2005 destaca-se devido ao significativo aumento de volume (+39%) da FBCF Florestal (plantações de eucalipto e sobreiro). Esta florestação intensa surgiu na sequ�ncia de dois anos de grandes inc�ndios, 2003 e 2004, que devastaram cerca de 10% da área florestal nacional. O ano de 2006 apresenta um decréscimo da FBCF Florestal de aproximadamente 6%, em volume, face ao ano transacto.
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