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– 08-03-2008 |
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Pescas: Representante dos armadores responsabiliza ministro por demora nos apoios comunitáriosPedro Silva, da direc��o da Associa��o dos Armadores das Pescas Industriais (ADAPI), acusou ontem o ministro da Agricultura de insensibilidade �s dificuldades do sector, nomeadamente com a demora na regulamentação dos apoios comunitários. O empres�rio deu conta de que a adesão de Portugal � União Europeia teve consequ�ncias negativas para a pesca long�nqua, mas reconheceu que a União Europeia até criou apoios para a adapta��o do sector, s� que em Portugal ainda não estáo dispon�veis, responsabilizando pelo facto o ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas. "Foi criado o Fundo Europeu das Pescas, que em Portugal se chamar� Pr�Mar, mas ainda estamos � espera que seja publicada a portaria que regulamenta o acesso a esses fundos comunitários e por isso não h� investimento. "A União Europeia tem sido uma m� experi�ncia para o sector e tivemos azar com o ministro. Se o governo for um bolo-rei, a n�s calhou-nos a fava", comentou. O armador salientou que "a espiral de subida do pre�o dos combust�veis tem sido assustadora, representando cerca de 40 por cento da actual estrutura de custos, quando em 2004 era de 20 por cento" e referiu que j� h� empres�rios dispostos a abandonar a actividade. Pedro Silva falava num encontro promovido pelo Departamento de Biologia da Universidade de Aveiro para discutir o futuro da pesca e da transforma��o do pescado, e as implica��es econ�micas e sociais. Cr�tico em rela��o � pol�tica comunitária de pescas, que se encontra em fase de revisão intercalar, Pedro Silva disse que os empres�rios concordam com os seus objectivos, mas nem sempre com a forma de os atingir, apesar de se terem adaptado �s novas realidades. � o caso da limita��o t�cnica dos planos de recupera��o de especies, como a palmeta no Atl�ntico Norte e da pescada e do lagostim nas �guas ib�ricas, considerando que h� pareceres de bi�logos e ambientalistas que "não são devidamente escrutinados e que interferem com a actividade econ�mica da pesca". além da monitoriza��o permanente das unidades de pesca, com controlo e fiscaliza��o, e da rigidez das quotas atribu�das, esses planos compreendem a fixação de dias e tempos de actividade. Sendo um dado adquirido que não haver� mais apoios públicos � constru��o de novos navios, para Pedro Silva a forma de evitar que a frota desapare�a � recorrer aos apoios � imobiliza��o tempor�ria, que aguardam por regulamentação. Pedro Silva criticou ainda a permissividade da União Europeia, deficit�ria em peixe, "a produtos provenientes de países sem preocupa��es sociais, nem ambientais, quando aos seus empres�rios da pesca exige tudo". No caso portugu�s, ilustrou, h� um d�fice de 800 milhões de euros que a balan�a comercial tem de suportar, porque Portugal � o terceiro país em consumo de peixe, com 600 mil toneladas anuais e apenas captura 200 mil, quando essa rela��o j� foi equilibrada. A ADAPI representa um universo de 30 empresas de pesca, respons�veis por 67 navios que operam nos v�rios pontos do Mundo.
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