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– 30-05-2008 |
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Pescas: Barcos de pesca long�nqua Também v�o pararO presidente do Sindicato dos Trabalhadores do Norte, Ant�nio Macedo, afirmou hoje � agência Lusa que os barcos portugueses de pesca long�nqua Também v�o paralisar quando chegarem a terra. "Era o que faltava! Os navios que estáo no Norte do Atl�ntico e no Canad� não v�o ficar parados no meio do mar, mas quando chegarem a terra a orienta��o � que fiquem encostados", disse Ant�nio Macedo. O ministro da Agricultura, Jaime Silva, afirmou hoje que a pesca long�nqua não está parada, enquanto a maior parte da frota costeira ficou em terra no primeiro dia da paralisa��o convocada pelo sector. Para Ant�nio Macedo, esta declara��o do ministro "� mais uma forma de tentar ludibriar a opini�o pública e de criar confusão". O sindicalista reconheceu que a frota de pesca long�nqua está menos prejudicada pelos impostos elevados sobre os combust�veis cobrados em Portugal continental, porque pode comprar o gas�leo mais barato no alto mar ou nos A�ores, mas Também está abrangida pela paralisa��o iniciada �s 00:00 de hoje. "Os armadores da pesca long�nqua são os mesmos da pesca costeira", salientou Ant�nio Macedo, acrescentando que "o problema das pescas não são s� os combust�veis". Ant�nio Macedo real�ou que o custo com os combust�veis "ultrapassa 30 por cento do volume de neg�cios", assumindo um peso ainda maior nas embarca��es a gasolina. O dirigente sindical referiu que "h� muitas pequenas embarca��es de boca aberta, com dois ou tr�s pescadores, com motor a gasolina, que pagam o mesmo pre�o que qualquer pessoa pelo combust�vel, incluindo o IVA de que a pesca está isenta". Ant�nio Macedo explicou que esses barcos precisam de motores a gasolina para vencerem as ondas e para evitar os elevados custos de manuten��o dos motores a gas�leo. "Como são embarca��es de boca aberta, os motores estáo sempre a avariar", disse. Ant�nio Macedo enalteceu as declarações de hoje do Presidente da República, Cavaco Silva, sobre as maiores dificuldades da pesca para enfrentar o aumento constante dos pre�os dos combust�veis. Cavaco Silva reconheceu hoje que o grupo profissional dos pescadores está a ter "mais dificuldades" para enfrentar a situa��o da alta dos pre�os dos combust�veis e dos factores de produ��o. "Quando isto acontece, o que pode ser feito são respostas selectivas para tentar ajudar os grupos mais desfavorecidos que t�m dificuldade a ajustar-se � nova situa��o", afirmou. O Presidente disse que compete ao Governo analisar a situa��o e que este j� tomou algumas medidas, mas que pensa que ainda "pode tomar mais algumas", tendo sempre presente a necessidade de manter a consolida��o or�amental. "� uma declara��o que vemos com bons olhos. Espero que o Governo tire a devidas ila��es", referiu o presidente do Sindicato das Pescas do Norte, salientando que a posi��o de Cavaco Silva vem "contrariar" as declarações do ministro da Agricultura.
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