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– 30-05-2008 |
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Our�m: Vinhos hist�ricos unem-se para preservar tradi��o en�loga contra industrializa��oOs produtores de vinhos hist�ricos portugueses formalizaram hoje, em Our�m, a criação de uma associa��o para preservar aquela tradi��o ancestral, num momento de forte industrializa��o do sector. "são vinhos muito bons", que não t�m canais de distribui��o adequados para os fazer chegar aos consumidores, afirmou Ant�nio Vieira Lopes, eleito presidente da Associa��o dos Vinhos Hist�ricos de Portugal. Nesta associa��o, incluem-se produtores e estruturas representativas dos vinhos Palheto de Our�m, de Talha do Alentejo, Verdelho (A�ores), Petroleiros (Vila de Frades), Colares ou o Verde Hist�rico. A sua primeira iniciativa será uma campanha de promo��o junto dos consumidores. Em paralelo, a associa��o poder� candidatar-se a fundos comunitários para modernizar as estruturas de distribui��o, "sem colocar em causa a tradi��o existente", explicou Vieira Lopes. "O objectivo � reconhecer e promover os vinhos hist�ricos, porque sentimos que o mercado está a criar uma apet�ncia para este tipo de produtos, com t�cnicas ancestrais e um car�cter muito forte", afirmou Ant�nio Vieira Lopes. Na sua opini�o, os vinhos hist�ricos são um "produto muito importante para a cultura portuguesa, que t�m t�cnicas de produ��o muito antigas e alguns deles são artigos biol�gicos". Por seu turno, o investigador do Instituto Superior de Agronomia Virg�lio Loureiro sublinhou a import�ncia dos vinhos hist�ricos Também para a cultura portuguesa, j� que representam t�cnicas de cultivo, vinifica��o e de produ��o que correspondem a "momentos hist�ricos espec�ficos" das regi�es e do país. "Os vinhos hist�ricos representam Também a nossa mem�ria colectiva civilizacional, mas toda esta tradi��o está em vias de extin��o", afirmou este respons�vel. Para essa tend�ncia, contribuiu o "progresso" mas Também os "subsídios de Bruxelas para modernizar" a agricultura portuguesa sem ter em conta esta tradi��o. "Isto � algo que está no interface da cultura com a agricultura", considerou Virg�lio Loureiro, que confia na abertura dos consumidores a estes vinhos hist�ricos. No entanto, são vinhos que "t�m de ter um pre�o justo", que tenha em conta os custos de produ��o não industriais que existem, alertou este investigador. Presente na cerimónia, o presidente da C�mara de Our�m, David Catarino, prometeu o apoio da autarquia a esta associa��o, que representa Também uma "oportunidade econ�mica" para muitos produtores. "Queremos uma retoma da produ��o, mas para isso precisamos de ter canais de distribui��o espec�ficos", até porque "� poss�vel conquistar as novas gera��es" para estes vinhos, acredita o autarca. J� o presidente da Comissão Vitivin�cola dos A�ores, Manuel Serpa, frisou o peso que as vinhas hist�ricas t�m nas culturas locais das comunidades. No caso dos A�ores, � um "vinho constru�do sobre as pedras" nas ilhas do Pico, Terceira e Graciosa, contribuindo para uma "marca indel�vel da paisagem do arquip�lago", justificou.
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